Não sei como a Zita Seabra, antiga Social-Fascista, convive com os trabalhadores das suas empresas, mas Carlos Mendes, o administrador da REGISET sabemos, devido a esta carta que Emilía Rosa Figueira da Baixa da Banheira, enviou para o Jornal da Moita de 12 de Junho de
2008 e que já mereceu comentário do director do RIO.
Comentário de Brito Apolónia:
A Mãe (*)
Li ontem no jornal da Moita (12/6/2008), a carta de uma militante comunista (daquelas que dão carácter, profundidade e dimensão à luta do PCP), uma mulher operária, devotada desde sempre à militância e à entrega (ex: Festa do Avante, Campanha das Filhós, Comissão de Utentes da Saúde, entre outras mais) e, pelo que li e conheço do caso, fiquei triste. Muito triste.
Fiquei triste pelo facto de esta camarada ter querido colocar um problema de âmbito laboral e político de que a sua filha se diz vítima, e de ter sido impedida de o fazer, por acaso, num sítio certo, um plenário de militantes do partido, pelo que ocorre perguntar: Então os militantes, por mais razões que possam ter ou invocar, nem sequer são ouvidos, ou são pura e simplesmente impedidos de falar em plenário? A que troco, afinal?
Entre camaradas, gente da mesma luta, uma trabalhadora sofre alegados vexames e prepotências e quando a mãe quer “queixar-se” de medidas e atitudes alegadamente arbitrárias ou persecutórias, conducentes a retirada de regalias/direitos adquiridos e à instauração de um processo disciplinar a sua filha (também ela com militância no currículo) e, passados tantos meses, nem sequer deixam a mãe ser ouvida, ter opinião?
Aonde é que se chegou no concelho da Moita?
Em casa de ferreiro, espeto de pau!
José de Brito Apolóniajornal@orio.pt
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5 comentários:
Bem, acho interessante que se preocupem tanto com o PCP. Mas vamos aos factos:
1- Conheço bem a autora da carta, pessoa com quem mantenho as melhores relações, de estima e de amizade;
2- Estava no plenário de militantes que tinha uma ordem de trabalho bem definida;
3- Quem pediu a palavra para se pronunciar sobre os temas em discussão pôde intervir, como sempre, desde que estivesse na ordem de trabalhos;
4- A minha camarada, pediu a palavra, mas como o assunto estava fora do âmbito da ordem de trabalhos, o camarada que estava a dirigir o plenário (camarada, homem sério, com muitas tarefas no partido) entendeu não lha dar depois da apresentação feita, dizendo-lhe que não era ali o local próprio para aquela discussão uma vez que estava fora da ordem de trabalhos. Não lhe disse para não apresentar o caso, disse-lhe apenas que o plenário tinha uma ordem de trabalhos que deveria ser cumprida, como qualquer reunião bem dirigida, aliás nestes plenários o camarada que dirige costuma colocar a ordem de trabalhos em aprovação, podendo ser alterada, mediante proposta (que não foi apresentada), o que foi o caso;
5- Não conheço o caso e também não me admiro que haja injustiças em muitos locais onde os comunistas estão presentes, porque problemas existem em todo o lado e sempre existirão. Não concordo é com julgamentos fora de sítio e sem ouvir as partes;
6- Parece-me que José de Brito de Apolónia não esperou o amanhecer como era seu dever jornalístico. Assim que viu uma ponta, aproveitou para alastrar a todo o concelho, desconhecendo, tal como eu o caso, sem falar com os intervenientes o que no caso dele é grave, que como militante sabe que as ordens de trabalho são para cumprir;
7- Parece-me também que o assunto, para além de não dever ser discutido naquele plenário, também não deveria ser discutido no partido enquanto caso individual, combatendo assim ingerências que a alguns tanto agradam;
8- Parece-me estranho que um homem que escreve desta forma, defendendo o direito à opinião, por vezes não publique contraditórios no seu órgão de comunicação social, como já o fez com a Junta de Freguesia da Baixa da Banheira (especificando, no caso de um Carnaval abençoado. Mas isso só vem dar razão à última frase: Em casa de ferreiro, espeto de pau!
Hummmm, não conhece o caso, no entanto a senhora é da sua estima e amizade. Estranho que a senhora não lhe tivesse comunicado o assunto. Falta de confiança, presumo...
Nuno, és um autentico comunista.
Até aspectos formais burocráticos servem para justificar o amordaçar de uma mãe que apenas quis denunciar o sofrimento da filha
ès um autentido comunista, com muitas qualidades humanas. Parabéns.
estás no verdadeiro caminho...
não saias dele.
Primeiro foi o branqueamento do corrupto regime angolano feito por Jerónimo de Sousa, aliás, na esteira das loas ao regime chinês e coreano;depois foram as perseguições na Câmara moiteira,denunciadas pelo vereador Vitor Cabral;agora é isto!A minha predisposiçao para votar no PCP,dando continuidade ao voto que dei a Jerónimo, acabou!EM CASA DE FERREIRO ESPETO DE PAU!!
o el rubio até pode ter razão quanto a estas e outras declarações, agora fundamentar também com as denuncias do atrasado mental do VC, sinceramente julgava-o mais esclarecido!!temos pena.
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