Mas parece-me óbvio que se queremos falar de memória colectiva teremos de falar de um Museu em Alhos Vedros, local onde até ficam os palacetes em causa.
A notícia é do Margem Sul da semana passada.
8 comentários:
Anónimo
disse...
Pior sitio que o Palacete da Fonte da Prata (ou do que o Palacete do Cais do Descarregador) não podia ser escolhido.
Será que esta gente sabe o que é um Museu moderno?
Não concordo MdS, museus em edificios antigos, como por exemplo o Museu Bordallo Pinheiro nas Caldas da Rainha, podem funcionar e funcionam muito bem, além de salvaguardarem os espaços físicos e os espaços exteriores, neste caso os jardins do palácio da Quinta da Fonte da Prata e do Palácio que serviu de segunda sede do concelho de Alhos Vedros, ali no Cais Velho onde poderia e deveria ser feito o Museu das Artes Marítimas e do Ciclo do sal. Se esses espaços não forem convertidos em núcleos museológicos, serão destruidos, pois encontram-se em fase de degradação acelerada e com os políticos locais que temos, basta um qualquer alibi, económico ou de modernidade ou centralidade ou de progresso, para os deitar abaixo. Museus modernos servem corporações, como o que se tem visto com o CCB, que sendo do estado isso mesmo não o impediu de se transformar no Museu Berardo de acervo duvidoso e apenas baseado na escolha pessoal do seu atual dono.
É muito problemático manifestar aberta e frontalmente, sem complexos e apenas por bem querer, uma simples ideia de museu ou o mero desejo que na terra aconteça algo de bom.
É muito problemático manifestar aberta e frontalmente, sem complexos e apenas por bem querer, uma simples ideia de museu ou o mero desejo que na terra aconteça algo de bom
Há mais espaços onde se poderia fazer um museu no cencelho.
O Museu Bordallo Pinheiro funciona bem porque estamos a falar de peças pequenas.
Em Mafra têm um museu espectacular com algumas peças arquológicas que até foram escavadas por gente cá da terra.
Já Odrinhas, também em Mafra, tem outra dimensão completamente diferente.
Na Moita/Alhos Vedros haveria que salvaguardar (ou ter espaço expositivo) também peças de maior dimensão. Só isso.
O Palacete de Alhos Vedros custará uma fortuna a restaurar e a converter seriamente para museu ou biblioteca. Poderia gastar-se menos e fazer algo semelhante ao Gabinete de Estudos Olissiponenses, que também é num palacete.
O Palacete da Fonte da Prata é absolutamente desadequado e tem salas que só por si são obras de arte.
Sabem ambos (aqui incluo o sr. Vitor Mendes) que TODOS os espaços públicos têm de respeitar a lei das acessibilidades.
Porque não permutar o Palacete da Fonte da Prata com a fábrica da Guston (são dois núcleos de um dono -- o mesmo do palacete -- e outro núcleo de outro dono, o BES), desde que no Palacete se fizesse um empreendimento de carácter turístico tipo pousada. O concelho bem precisa de camas já que nem uma pensão manhosa ou um misero parque de campismo possuí.
É bom que "na terra aconteça algo de bom", mas é bom que não seja um novo "espelho de água".
Peço-lhe que releia o que eu disse na peça jornalistica porque constatará que não me refiro a nenhum Museu na Fonte da Prata, embora a peça jornalistica dê a atender o contrário.
Eu até lhe tinha respondido ontem., melhor e mais completamente, mas parece que não ficou gravado o comentário. E agora também não tenho tempo para mais explicações.
Não diz... mas também não desdiz. E quem cala consente.
Se discorda, e o artigo dá a entender o contrário, se calhar devia pedir ao mesmo jornal que fizesse a necessária correcção.
Não é meu ofício formar ou corrigir jornalistas e agora vejo que em relação a determinadas situações toda a cautela é pouca. Enfim... Sobre o MUSEU refiro o seguinte "É UM ASSUNTO QUE MERECIA AMPLA REFLEXÃO". Pensava que à luz da "CIDADANIA E PARTICIPAÇÃO" fosse algo que devesse merecer o melhor contributo de todos os que se interessam pelo tema, incluindo o Mário da Silva.
Não sei se me enganei, mas em todo o caso lamento que tenha perdido tempo a reponder-me.
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8 comentários:
Pior sitio que o Palacete da Fonte da Prata (ou do que o Palacete do Cais do Descarregador) não podia ser escolhido.
Será que esta gente sabe o que é um Museu moderno?
Não concordo MdS, museus em edificios antigos, como por exemplo o Museu Bordallo Pinheiro nas Caldas da Rainha, podem funcionar e funcionam muito bem, além de salvaguardarem os espaços físicos e os espaços exteriores, neste caso os jardins do palácio da Quinta da Fonte da Prata e do Palácio que serviu de segunda sede do concelho de Alhos Vedros, ali no Cais Velho onde poderia e deveria ser feito o Museu das Artes Marítimas e do Ciclo do sal.
Se esses espaços não forem convertidos em núcleos museológicos, serão destruidos, pois encontram-se em fase de degradação acelerada e com os políticos locais que temos, basta um qualquer alibi, económico ou de modernidade ou centralidade ou de progresso, para os deitar abaixo.
Museus modernos servem corporações, como o que se tem visto com o CCB, que sendo do estado isso mesmo não o impediu de se transformar no Museu Berardo de acervo duvidoso e apenas baseado na escolha pessoal do seu atual dono.
Luís Cruz Guerreiro
É muito problemático manifestar aberta e frontalmente, sem complexos e apenas por bem querer, uma simples ideia de museu ou o mero desejo que na terra aconteça algo de bom.
É muito problemático manifestar aberta e frontalmente, sem complexos e apenas por bem querer, uma simples ideia de museu ou o mero desejo que na terra aconteça algo de bom
ASS.: Vitor Pereira Mendes
Caro Luís,
Há mais espaços onde se poderia fazer um museu no cencelho.
O Museu Bordallo Pinheiro funciona bem porque estamos a falar de peças pequenas.
Em Mafra têm um museu espectacular com algumas peças arquológicas que até foram escavadas por gente cá da terra.
Já Odrinhas, também em Mafra, tem outra dimensão completamente diferente.
Na Moita/Alhos Vedros haveria que salvaguardar (ou ter espaço expositivo) também peças de maior dimensão. Só isso.
O Palacete de Alhos Vedros custará uma fortuna a restaurar e a converter seriamente para museu ou biblioteca.
Poderia gastar-se menos e fazer algo semelhante ao Gabinete de Estudos Olissiponenses, que também é num palacete.
O Palacete da Fonte da Prata é absolutamente desadequado e tem salas que só por si são obras de arte.
Sabem ambos (aqui incluo o sr. Vitor Mendes) que TODOS os espaços públicos têm de respeitar a lei das acessibilidades.
Porque não permutar o Palacete da Fonte da Prata com a fábrica da Guston (são dois núcleos de um dono -- o mesmo do palacete -- e outro núcleo de outro dono, o BES), desde que no Palacete se fizesse um empreendimento de carácter turístico tipo pousada. O concelho bem precisa de camas já que nem uma pensão manhosa ou um misero parque de campismo possuí.
É bom que "na terra aconteça algo de bom", mas é bom que não seja um novo "espelho de água".
Até mais.
Caro MARIO DA SILVA
Peço-lhe que releia o que eu disse na peça jornalistica porque constatará que não me refiro a nenhum Museu na Fonte da Prata, embora a peça jornalistica dê a atender o contrário.
Obrigado.
ASS: Vitor Pereira Mendes
Eu até lhe tinha respondido ontem., melhor e mais completamente, mas parece que não ficou gravado o comentário. E agora também não tenho tempo para mais explicações.
Não diz... mas também não desdiz. E quem cala consente.
Se discorda, e o artigo dá a entender o contrário, se calhar devia pedir ao mesmo jornal que fizesse a necessária correcção.
Até mais.
Caro Mario da Silva
Não é meu ofício formar ou corrigir jornalistas e agora vejo que em relação a determinadas situações toda a cautela é pouca. Enfim...
Sobre o MUSEU refiro o seguinte "É UM ASSUNTO QUE MERECIA AMPLA REFLEXÃO". Pensava que à luz da "CIDADANIA E PARTICIPAÇÃO" fosse algo que devesse merecer o melhor contributo de todos os que se interessam pelo tema, incluindo o Mário da Silva.
Não sei se me enganei, mas em todo o caso lamento que tenha perdido tempo a reponder-me.
Boa sorte para a sua luta.
ASS. Vitor Pereira Mendes
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