quinta-feira, junho 19, 2008

A UE à força.

Todos os países que ractificaram o acordo de Lisboa, fizeram-no por votações em sede parlamentar, a última foi agora com a Grã-Bretanha que é o país em que se o acordo se fosse a referendo, perderia por larga margem.

Esta UE dos grandes países e grandes corporações, quer a todo o custo implementar este acordo de Lisboa porque os interesses económicos em jogo são demasiado altos e vão fazer que ele seja posto em prática nem que seja à força e mesmo que vá contra todas as vontades dos povos europeus.

A validação do acordo nestes 19 países, feito nos seus parlamentos não tem valor algum, pois trata-se de soberanias nacionais que estão em causa, no caso da Alemanha, França e Grã-Bretanha, isso irá significar pouco em termos de soberania, pois esses três grandes preparam-se para reinar sobre os outros restantes, acabando com as Pátrias e criando as Euro-Regiões. É dividir para reinar, até que deflagrem entre esses três grandes, conflitos insanáveis devido à vertigem da exploração dos outros membros, depois regiões da UE, e se os saques não forem divididos igualmente entre esses três grandes.

A única votação válida para este acordo até agora, foi dada pela vontade soberana do povo Irlandês, pois foi o único País que teve de fazer referendo devido à sua própria constituição.

Todos os Países que votaram favorávelmente este acordo têm de fazer referendos em cada um dos 19 países que assinaram em cruz, sabe-se lá porquê, e em todos os outros que faltam ratificar este acordo de Lisboa. Trata-se das soberanias nacionais o que está em jogo e se os povos europeus não votarem em referendo, nunca aceitarão o resultado do acordo de Lisboa. As lutas entre o poder e os povos que vivem nas Pátrias europeias, criarão um ainda maior abismo entre governantes e governados, isto aliado à crise que atravessa a Europa e especialmente Portugal, faz com que exijamos que haja referendo aqui em Portugal, como foi prometido pelo PS e PSD, partidos que mudaram depois de sentido de voto, vá-se lá a saber porquê.

Sem comentários: