
São os votos aqui do pessoal do AVP, apesar do 2006 não se adivinhar grande coisa.
AV1/AV2 (cartoon de Ares)
A notícia do término do RIO, abalou-me com a mesma força com que se perde um amigo de longa data...é com lágrimas nos olhos que me despeço deste meu amigo, para o qual colaborei e de que possuo a colecção inteira.
Acontecimento positivo do ano: A vinda de Herman José à Festa da Moita e a transmissão que dela foi feita no horário nobre da SIC. Nem nos meus mais ambiciosos sonhos eu esperaria meio mais eficaz de ridicularizar os hábitos e pseudo-tradições moiteiras. A boçalidade de muitos dos protagonistas, o mau-gosto evidente de algumas iniciativas, para não falar do aproveitamento político de que foi objecto pelo poder moiteiro que, a um mês das eleições, conseguiu organizar um Congresso Internacional de qualquer coisa taurina, colando-se com muito pouco pudor ao lobby taurino, ficaram à vista de todos.
Figura positiva do ano: Joaquim Raminhos e a sua eleição para vereador, por ter conseguido congregar uma larga faixa da população descontente com a gestão da CDU, mas sem confiança no PS como protagonista de um modelo diferente de desenvolvimento para o concelho. Se um assumido anti-bloquista como eu foi fazer a cruzinha à frente do nome do Bloco de Esquerda, alguns méritos terá o candidato, só se esperando que a esperança depositada nele se traduza na sua acção fiscalizadora das poucas vergonhas e negociatas quie por aí andam.
Parece que o Expresso acha que este assunto é algo de muito surpreendente para fazer dele a primeira página da última edição do ano de 2005.
Eu sei que é a inveja que me move quando critico o tarólogo alhosvedrense Miguel de Sousa.
Por vezes penso que é desnecessário andarmos com esta conversa da modernidade tecnológica, das bandas largas, da sociedade da informação, etc, etc, se as pessoas e as suas cabeças continuam a viver ao ritmo do século XIX.
Inicialmente esta notícia deu-me alguma esperança mas, atendendo ao que se passou na reunião pública da vereação de ontem (com o senhor do Urbanismo a falar em matérias para as quais carece de tudo, conhecimentos, sensibilidade, vergonha na cara, competência técnica, estratégia política, vergonha na cara, etc) e do que se ouve por aí, parece-me que mais do que a reabilitação de equipamentos se irá passar algo diferente e infinitamente menos interessante do ponto de vista "Cultural".
Chama-se Blazt e é uma revista de BD que se diz internacional, mas que é produzida por cá e de que saiu o nº 1 com data de Outubro.



Como vos escrevi há umas horas, hesitei em postar a primeira versão de um texto sobre esta senhora que tanta gente aplaude e que até ganhou um prémio de jornalismo em 2003, a pretexto do seu programa de entrevistas "Por Outro Lado".

Toda a gente tinha ido de férias, menos eu.

Com o passar do tempo, a habituação fez diminuir o interesse e o sentimento de culto com que se via a série, embora ainda se justifique uma visita ao site oficial, para recordar a galeria do elenco.
«Nos Estados livres incumbe desta arte às classes dirigentes uma importantissima missão de educação para com o povo. O seu poder político não deve ser um privilégio nem um meio de domínio e de desfrutamento económico, mas implica o dever de amar, de auxiliar e de iluminar as classes inferiores, não se limitando a prègrar-lhes o bem, mas dando continuamente o exemplo da subordinação do proveito individual ao bem social, mostrando em todos os actos o sentimento de solidariedade e de cooperação, e respeitando sempre em todos os homens a personalidade humana. Só dêste modo se pode impeddir que a fôrça coactiva do Estado tenda a favorecer algumas classes em prejuíxo doutras (...).»
Para não deixar de falar no nosso tenro torrão, toda a conversa da "nova centralidade" que o poder local quer fazer-nos engolir tem como argumento as melhores acessibilidades da Moita.

... se os afazeres e deveres natalícios o permitirem, agradeceremos devidamente os votos de Boas Festas recebidos durante o dia de hoje (alguns surpreendentes), que tentaremos retribuir de forma devida.
Escarafunchando a papelada antiga, encontrei uma preciosidade que quero compartilhar com todos os leitores do AVP, é um programa das Festas de Alhos Vedros de 1966, tipografado.
Reparem na qualidade da montagem gráfica e na impressão nas cores tradicionais do nosso concelho, o azul e o vermelho.

A Santa Casa da Misericórdia de Alhos Vedros e a SFRUA, eram os principais impulsionadores das Festas de Alhos Vedros, mas também a Junta de Freguesia e a CMM.




Espero que tenham gostado desta viagem Nostálgica, revivendo o passado em Alhos Vedros no ano de 1966.
AV2



Eurídice Pereira - Vitorino Nemésio, Mau Tempo no Canal