«A forma mais aceitável e subtil do Poder, mesmo se não alcança o carácter idílico que Rousseau emprestou à república de Genebra, mera expressão da obediência dos cidadãos a uma lei que eles mesmos promulgam (...) é, naturalmente, a Democracia.
(...) Mas à medida mesmo em que o Poder democrático esquece por se tornar natural, o seu lugar de origem revolucionário e, por conseguinte, violento, o seu ponto de aplicação e a sua justificação simbólica tendem a escapar à esfera política propriamente dita.»
Eduardo Lourenço, "A Figura do Poder neste Fim de Século" in Finisterra (A Ideia de Revolução), nº 3, Outubro de 1989, p. 14.
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