Ontem, no programa Prós e Contras da RTP 1, em que se discutiu como se devem os cidadãos posicionar perante as próximas eleições e o que devem exigir dos partidos a concurso, com a presença de 4 "senadores" da nossa Democracia (Adriano Moreira, Digo Freitas do Amaral, Francisco Pinto Balsemão, Mário Soares, por ordem alfabética e da direita para a esquerda, embora eu os ache todos agora esquerdistas, menos o Balsemão), uma queixa recorrente foi a da problemática relação entre políticos e jornalistas, por causa de, a saber, promiscuidade entre todos, impreparação de uns para lidar com os outros e dos outros com os uns e, por fim, a falta de ética no relacionamento entre si.
Concordo no diagnóstico da impreparação, promiscuidade e falta de ética.
No entanto, e apesar de tudo, considero isso algo mais compreensível do lado dos jornalistas do que do lado dos políticos, porque, e apesar das posições pretensiosas em contrário de alguns opinadores favoráveis ao poder da comunicação social, quem nos pretende governar deve ser quem se deve manter acima da suspeita, do conluio, da trapaça e da incompetência, assim como deve ser quem define os limites da relação.
Se não o sabem fazer, se vivem da imagem, se estão sempre à espera de favores dos media e dos seus silêncios tácitos, se estão impreparados, se calhar deviam estar do outro lado da barricada e não a apresentar-se a votos.
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