quarta-feira, março 16, 2005

Bateu-me uma de Demagogia



Estou farto deste tipo !
Ainda me lembro dele como membro do Governo e depois como líder (cinzentérrimo e inócuo) do PS.
Eterna esperança, sempre escapou a qualquer tipo de escrutínio popular, tendo acabado no refúgio dourado que o Banco de Portugal constitui para esta malta que tem um pé dentro e outro fora da política.
A última dele tem a ver com a subida do Imposto Automóvel e do Imposto sobre os Combustíveis como forma de compensar uma não subida de portagens.
Vou deixar em seguida o início (e link) da notícia do Público, acrescentando outra notícia com pouco mais de um ano do Correio da Manhã, que talvez explique porque ele não se preocupa com o aumento da carga fiscal sobre os automóveis.

«Constâncio defende impostos como alternativa às portagens
Sem referir as Scut, o governador invocou a crise orçamental e aconselhou a não generalizar o princípio utilizador-pagador
O governador do Banco de Portugal defendeu ontem a utilização dos impostos sobre veículos e combustíveis como alternativa às portagens no financiamento das infra-estruturas rodoviárias. Segundo Vítor Constâncio, que falava na abertura do VI Congresso Ferroviário, na qualidade de presidente da mesa, a criação de um sistema de transportes eficiente que sirva o público com mais qualidade e segurança requer uma política de investimentos estruturantes que colocam neste momento problemas de financiamento face à crise orçamental que o país atravessa.» (
16 de Março de 2005)
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«LUXO NA FROTA DO BANCO DE PORTUGAL
O tempo é de crise, mas “o apertar do cinto” passa ao lado do Banco de Portugal. A autoridade de supervisão, que tem apelado à moderação salarial na Função Pública, renovou este ano parte da sua frota automóvel composta por 66 veículos. Os responsáveis do Banco de Portugal têm automóveis novos, em média, de três em três anos» (22 de Dezembro de 2003)

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