
Aqui vai uma lista de cinco obras essenciais para qualquer apreciador de BD alternativa, ou para "adultos urbanos" naquela classificação divertida que os americanos arranjaram para catalogar, por exemplo, tudo o que é música pop-rock que não é muito comercial, mais que também não é metaleira.
1) Robert Crumb, R.Crumb Coffee Table Art Book: Crumb's Whole Career, from Shack to Chateau (Bloomsbury, 1998). Ou seja, o melhor do maior autor underground da história da banda desenhada em volume com mais de 250 páginas. Aquilo a que se pode chamar a obra ideal do BeDófilo alternativo.
2) Art Spiegelman, The Complete Maus (Penguin Books, 2003). A primeira BD a ganhar o prémio Pulitzer, ou o Holocausto protagonizado por gatos e ratos. Literatura desenhada da melhor qualidade. Tem edição portuguesa em 2 volumes.
3) Joe Sacco, Notes from a Defeatist (Jonathan Cape, 2003). O autor do mais conhecido e popular Palestina, em nova incursão pelo que agora é conhecido como "novela gráfica".
4) Harvey Pekar e outros, Best of American Splendor (Ballantine Books, 2005). O autor mais depressivo de sempre da BD e aquele cuja vida - para além de um excelente filme protagonizado por Paul Giamati - vos fará parecer sempre extremamente felizes.
5) Harvey Kurtzman e outros, Playboy's Little Annie Fanny: v. 1, 1962-1970 (Dark Horse Comics, 2001). Ou uma das razões porque a Playboy foi mais do que uma revista com fotografias de "gajas boas".

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