Noite parcialmente dedicada à televisão, não podia deixar de passar pelas novas Escolhas de Marcelo, de que já só apanhei a parte substancial do comentário político.
Já com os motores aquecidos, o homem apresentou-se próximo da melhor forma ao analisar as propostas disponíveis para a liderança do PSD e a composição do governo de Sócrates.
Ana Sousa Dias teve a gentileza e o bom-senso de intervir o mínimo possível, o que só lhe ficou bem. Daqui a umas semanas ainda a veremos muda e queda, apenas dando as deixas e deixando o espectáculo rolar, não roubando o tempo daquele que é a razão porque aqueles vinte minutos já saltaram para a liderança de audiências no Domingo à noite.
Quanto ao PSD, a forma como, não o explicitando claramente, destruiu a candidatura de Luís Filipe Menezes foi notável. Não que seja preciso muito mas, basta o facto de se desviar do caminho como candidato à Presidência para tirar o tapete a Menezes e para demonstrar como este apenas está na luta para marcar um lugar para o futuro.
Quanto ao Governo, lá começaram as alfinetadas do costume que acabaram com uma análise final, detalhada, do papel de Freitas do Amaral. Fugindo às análises apressadas e ressabiadas dos ex-correlegionários de Freitas, Marcelo acabou por ser mais certeiro ao sublinhar algumas das inabilidades (mais do que as incoerências) políticas do ex-fundador e líder do CDS.
Mesmo que não concordemos com todos os reparos, não deixa de ser notória a diferença de perspicácia entre o mestre e os aprendizes de feiticeiro.
Goste-se ou não de Marcelo, com o encurtamento do comentário, tornou-se possível uma depuração do discurso que retirou as "adiposidades" que na TVI começavam a cansar um pouco e ficou-se quase só com o "tutano".
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