Estava há pouco a ouvir o Há Vida em Markl na Antena 3 e lá descobri outra afinidade com o rapaz (para além de não gostarmos de dançar, de tipos com jipes, de cãezinhos a defecar na via pública sem os donos apanharem e tantos ouytros pormenores do quotidiano). Embora nos separe uma boa meia dúzia de anos, tenho actualmente a mesma atitude em relação aos concertos de rock.
Só em casos excepcionais e quando estiver garantido que vale a pena.
O último a que fui já foi neste milénio, no Pavilhão Atlãntico, quando os REM cá vieram com a primeira parte dos Suede (esta parte valeu mesmo a pena). Estupidamente, e apesar de ter bilhete para lugar sentado, entre para a parte de baixo e depois quando quis voltar para cima, já não me deixaram e aguentei o tempo todo de pé. Ora quando um tipo já vai nos trintas e muitos, não é tão fácil como aos 18 ou aos 25.
Quanto aos U2, subscrevo por completo o que o Markl disse: estive lá em 93, foi demasiado bom, não quero estragar a memória que tenho deles porque dificilmente algo voltará a ser como a Zoo TV Tour.
Por isso, ainda estou a tentar perceber o que me faria tirar o rabo do sofá e ir ao Estádio de Alvalade ou ao Pavilhão Atlântico. Aceitam-se sugestões, mas não quero repetições, nem nada em que a idade média da assist~encia descer dos 20-25 anos. É limitativo, eu sei, mas eu não voltaria a fazer a linha de Cascais de comboio às tantas da manhã, só para ver um concerto do Lloyd Cole no Dramático de Cascais, em que o som era tão bom que ainda hoje não sei que músicas é que ele tocou.
E, para além disso,
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