quarta-feira, outubro 26, 2005

As consequências podem ser devastadoras

É verdade.
Por vezes, as pessoas podem não ter em conta algumas consequências terríveis se a gripe das aves se espalha por cá.
Pelos vistos tanto pode atingir penosas comuns como aves exóticas, o que nos deixaria - como sociedade - com alguns fundamentos completamente em risco.
É só prestar atenção a alguns - curtos mas impressivos - exemplos.
Imaginemos o caso da doença atingir fortemente os galináceos comuns: era o fim da programação televisiva entre as 10 e as 13 horas da RTP1 à TVI, só se salvando a Dois; era o fim das conversas de café em tom estridente p'ra todá gente ouvir sem querer; era, pelo lado positivo, a resolução de muitos problemas do Orçamento de Estado caso a doença atingisse muitos dos que andam no "choco" pelas repartições públicas ou nas bancadas mais traseiras da Assembleia da República.
Agora pensem lá se a doença atingisse as aves exóticas: metade do plantel de algumas equipas de futebol da SupéLiga desapareceria, assim como quase todos os comentadores residentes da SIC-Notícias e outro tanto da Comissão de Honra da candidatura de Mário Soares à Presidência e da direcção nacional do Bloco de Esquerda.
E então se a coisa se pegasse às mais difícieis avis raras, de plumagem mais vistosa mas que mal sabem voar, do tipo do extinto Dôdô : já pensaram num mundo sem Santana Lopes e Paulo Portas ? ou sem o Castelo-Branco e a Teresa Guilherme ? ou sem a equipa dos Malucos do Riso ? Ou sem aquela malta toda que aparece nas fotografias das festas da Caras ? Da Lili Caneças à Alexandra Fernandes, não esquecendo a Kiki, a Bibá, a Pipi, a Cócó e Beta, a Guta, o Manecas, o Melecas e outras patas marrecas ?
Pensando bem...
Se calhar o mundo até seria bem mais suportável...
Venha a gripe pois, que eu só entro no grupo de risco dos patinhos feios.

AV1

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