... pareceu muita antes das eleições, mas deve ter esmorecido, ainda antes de haver casamento.
Já não se lê nada sobre a introdução do Inglês na Escolas.
Já não se vêem mais números a apresentar obra feita, como se a Educação fossem só estatísticas de metros quadrados e litros de tinta.
Pior do que isso.
Fica-se à espera que alguém se pronuncie - pelo exemplo do ano passado é melhor esperar sentado - sobre os maus resultados nos apresentados pelas Escolas Secundárias do concelho, conforme os números disponibilizados no fim de semana, no Expresso e no Público, mas ninguém se chega á frente.
Relembremos, em 525 escolas com mais de 100 exames realizados, a Sec. Moita ficou em 480º (descendo do 454º lugar em 2002/03), enquanto a da Baixa da Banheira ficou no 420º lugar (recuperando do desastroso 486º do ano de 2003/04).
Para comparação, 4 das Secundárias do concelho do Barreiro ficaram à frente (Casquilhos a melhor em 255º, apenas ficando a de S. António/Cidade Sol atrás em 493º), as duas do concelho de Palmela (307º e 325º) e até as do Montijo, que ainda no ano passado iam no pelotão traseiro (a Sec. Poeta Joaquim Serra subiu quase 150 lugares e a Jorge Peixinho mais de 70).
Por aqui os maus resultados parecem ser business as usual e ninguém se rala muito, ninguém se interroga, ninguém faz autocrítica.
Refugiam-se nos argumentos auto-desculpabilizantes da praxe (os rankings não são úteis, o sucesso não se mede assim...) e o insucesso reproduz-se como cogumelos na humidade, atirando a maioria dos alunos do concelho para um futuro incerto.
Mas a cultura do desleixo académico sempre foi apanágio de muita gente por estas paragens, mesmo quando para fora se tenta mostrar uma imagem diferente e se covidam as individualidades para eventos com almoçaradas á mistura.
Pena que uma equipa política em que os (ex-)professores estão tão bem representados e a tão alto nível (as três principais figuras da estrutura política recentemente eleita), não pareça ter na Educação uma verdadeira prioridade.
É que, meus amigos, não chega pintar paredes e dizer que a culpa do resto é do Poder Central.
Dizem-me, que eu nisto sou muito ignorante, que as autarquias podem e devem estar representadas nas Assembleias de Escola.
E não é só para fazer de corpo presente nas reuniões que por lá se fazem.
AV1
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