domingo, outubro 23, 2005

Sequelas graves


Após ver partes do programa do 50º aniversário do Eurofestival, os danos provocados no meu cérebro revelaram-se gravíssimos e pensamentos estranhos me assaltaram, tomando conta dos meus actos.
Foi só por isso, que me pus a tentar achar coisas esquisitas de início dos anos 80, quando nenhum dos meus grupos de amigos suportava ouvir falar de neo-românticos e por isso eu estava proibido de ouvir Duran Duran (quem, do sexo masculino, se lembra do single inaugural do 2º álbum, My Own Way, que se chegue à frente para observação médica prolongada), Spandau Ballet ou os estranhíssimos e efémeros Classix Nouveaux, o trio de grupos que cá chegou como vanguarda dessa onda.
Por isso, ainda hoje não tenho nada deles em cd, quanto muito um ou outro envergonhado vinil comprado já em saldos, talvez no extinto Grandella ou mesmo na Bimotor, no final dos anos 80 quando esse suporte já estava em declínio.

AV1

Apostilha:

Olá amigo
Quando oiço falar dos Duran Duran tenho que intervir, foi assim durante toda a minha vida e depois de muitas discussões travadas…
Organizava eu, "bailes" de garagem com os meus amigos no B.G., onde todos esses grupos eram nota presente e os D.D. obrigatórios.
Fã de 25 anos com discografia completa, sem medos, mesmo dos amigos de infância, intransigentes para com essa música.
O concerto dos D.D., no Coliseu de Lisboa este ano, pela 1ª vez por mim presenciado passados 25 anos foi um sonho realizado, uma experiência única, permitindo que uma nova geração (o meu filho) me acompanhasse neste momento inesquecível.
O novo disco renova experiências, ambiciona o futuro, revela continuidade e maturidade musical irrefutável!
Por tudo isso viva os D. e que me acompanhem até ao fim da minha existência.
Se bem compreendi o Post…mais uma razão para cumprimentá-lo…
Um abraço muito especial


JJCN

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