A PT Multimédia decidiu comprar o fundo de filmes da produtora de Paulo Branco, o português mais subsidiado de Portugal e França para fazer filmes mas que mesmo assim estava na falência (para não falar do flop do aluguer dos cinemas do Freeport).
É só uma meia dúzia de milhões de euros, para o tipo pagar as dívidas que tinha e que nunca se percebem como surgem, pois todos os filmes que produz conseguem sempre subsídios, pois caso contrário ele convoca os amigos nos jornais e faz uma campanha de todo o tamanho contra o Ministro da Cultura do momento.
O mais divertido é que o Estado afirma não ter dinheiro para apoiar melhor o cinema, mas uma empresa onde tem uma forte posição accionista tem para pagar a um produtor pela posse de filmes, cuja produção foi na maior parte dos casos subsidiada por esse mesmo Estado.
Pagas para que se faça, mas não é teu,
Mas depois pagas de novo, para que seja teu.
Se é verdade que é um bom investimento, como diz o administrador da empresa, porque assim a PTM pode aproveitar comercialmente a edição dos filmes, porque é que a Madragoa Filmes não o fez e foi ao fundo ?
Paulo Branco é ainda sonhecido por, num país como o nosso onde os azeiteiros dominam, ter um dos cabelos mais sebentos da História.
AV1
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