As toupeiras acomodam-se ou outra descrição do amiguismo-porreirismo nacional, que tudo tolera, que tudo corrói, em nome da paz podre e dos interesses comuns.
Faltam mais exemplos destes, em que nomeiam com clareza os compadrios existentes e as promoções recíprocas nada inocentes.
Não é só no DN; também é no Público, no Expresso e nas televisões.
A convida B para o seu programa, que por sua vez que convida A para o seu.
C escreve que D é muito original, esquecendo-se que D lhe mandou o livro com dedicatória e que até discutiram a oportunidade da recensão pelo telefone.
F contribui para o prémio dado a G, velha companhia de lençóis, que ambos partilharam em diferentes momentos com H e I, membros do júri.
J entrevista L, que por sua vez fala com M que seria uma boa ideia que J também escrevesse para a revista que dirige.
E os exemplos podem continuar em rodopio.
Quando estiver com mais paciência eu dou os nomes aos bois, Às vacas e aos outros, com casuística concreta (por falar em bois, aqui fala-se num deles, daqueles que está onde não está e não está onde está).
AV1
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