quarta-feira, novembro 22, 2006

Dar a Cara

Há quem goste de afirmar que dá a cara e que gosta de falar com as pessoas e resolver problemas.
Palavras bonitas que, ao que parece os actos estão muito longe de confirmar.
O secretário político júnior do poder moiteiro no concelho foi por diversas vezes contactado por um grupo de cidadãos que lhe solicitou uma reunião para exporem as suas posições de forma leal e escorreita.
Durante semanas não receberam resposta.
Do tal que diz que gosta de falar e conhecer as pessoas, debater ideias, resolver problemas.
Repetiram a dose uma, outra e mais outra vez.
Nada.
Até que por fim lhe deixaram um comentário de forma pública, inquirindo da razão do silêncio.
Foi uma boa ideia.
Porque ao ser confrontado, publicamente, com a inadequação dos seus actos à retórica hipócrita, a pessoa moveu-se e respondeu. Que coiso e tal, não havia necessidade porque isto e aquilo.
Respostas esfarrapadas.
Eu diria o que isto me parece, mas depois há quem se ofenda, que diga que eu distorço as coisas que não isto e aquilo.
Quando o que se passa é exactamente o inverso.
Há quem queira dar a cara e conhecer os outros e tal, mas só paracontrolar. Quando o alvo está identificado a ânsia morre e o desejo murcha.
Não por acaso, um dia depois, aparece um post a divulgar as iniciativas desse grupo de cidadãos, em confronto com uma notícia de um jornal.
Mas postado por outra pessoa, pois o amigo que gosta de dar a cara parece que só gosta de copiar e postar os materiais dos amigos.
Talvez seja uma questão de coerência.
Ou de falta de verticalidade.
Ou profunda hipocrisia.
Ou pura miúfa.
Afinal há lugares do quadro a abrir.
Não convém escorregar mais nenhuma vez.

AV1

5 comentários:

nunocavaco disse...

Ah, então você sabe ou sabia que me enviam mail´s aos quais não respondo. Para além de saber disso até sabe porque não respondo e depois até sabe mais coisas, algumas até que não serão bem assim, mas o importante é ter fontes que sejam contra, não interessa a certificação da mesma. Pela boca morre o peixe.

Um abraço e não acredite em todos os mail´s que lhe enviam.

* Não pense que cá vim porque me "picou", eu ao contrário do que escreveu, visito o avp por uma questão de estar informado das intrigas e das calúnias, aquilo a que você chama opinião ou simplesmente, ironia. Ah, apesar da minha junventude sei que a um dia sucede outro e a outro o seguinte e por isso fico-me por aqui, é que eu também recebo mail´s, claro é que não os ando a divulgar sem ter a certeza do que escrevo. Sabe, a minha ironia é mais fraquinha que a sua, baseia-se no respeito.

joao figueiredo disse...

o post aparece nessa data pelo único motivo que apenas então recebemos um mail com um apanhado (que já estava a ser feito) das acções do tal grupo de munícipes, como alías poderá confirmar. o mail tornou o post mais fácil.

distorcer a realidade é escrever "Não por acaso, um dia depois, aparece um post ..."

ter miufa é não assumir o que se escreve, como alías, já o confirmaram.

Anónimo disse...

que raio.por vezes visito o AVP e deparo-me sempre o AV1 a escrever, coisa e tal, senhor donop da verdade...mas escondido sempre na capa do anonimato. já chega desde de se esconder mostre a cara não seja cobarde...deixo um apelo aos visitantes des blog. Perguntem quewm é o Sr.ou Srª AV1.

Anónimo disse...

"O importante não é quem diz mas o que se diz"

Eu, à bocado

Anónimo disse...

Sei disso (mails) porque as pessoas falam, comunicam, trocam impressões.
Ao contrário de si, eu nunca deixo ninguém sem resposta.

Quanto ao resto do discurso da "toupeira", cavem, cavem até darem com ele, eu só respondo que as pessoas da blogosfera que se me dirigiram com bons modos e sem ameaças já me conhecem pessoalmente.
E sobreviveram à visão.
:D

A única pessoa a que não acedi a um encontro foi o João Figueiredo que dizia querer fotografar-me e ao AV2 e apenas porque foi uma decisão conjunta das pessoas ligadas ao blog, por considerarem que esse encontro poderia não ser muito prudente, atendendo ao que outras pessoas (eu sei que já repeti "pessoas" várias vezes) que não o JF então faziam para descobrir a identidade dos autores do AVP, para além das ameaças e "avisos" que nos foram enviadas directamente ou por terceiros.