Na vida cultural e imprensa como na blogosfera, há parentes e enteados.
Há os que podem porque sim e os que não podem porque não.
Desde os tempos saudosos do aparecimento de O Meu Pipi que diversos blogs enveredaram por gosto ou interesse por um determinado tipo de discurso mais cru.
Normalmente são blogs anónimos.
O curioso é que uns são protegidos e promovidos com enorme rapidez, percebendo-se que ali há gente conhecida mas com vergonha de dar a cara - caso do Cenas de Gaja - enquanto outros são ostracizados e ignorados ou então criticados quando enveredam por caminhos proibidos.
O caso mais recente de reprovação hipócrita de um blog passou-se por causa da denúncia num blog do aparente plágio que Miguel Sousa Tavares terá feito em algumas páginas do seu Equador em relação a uma outra obra. O blog em causa está neste momento em branco e parece que as ameaças desvairadas de MST surtiram efeito, assim como as louvaminhices de figuras "ilustres" como Rita Ferro Rodrigues hoje na revista do Expresso.
Muito sinceramente, a acusação de plágio era meio fraquita - de plágios sabemos nós por estas bandas - pois referia-se a umas passagens numa meia dúzia de páginas em mais de 500 e ainda por cima de material estrangeiro.
Miguel Sousa Tavares, sempre tão inflamado quando se trata de desancar os outros, sentiu os berlindes tocados e disparatou em todas as direcções.
Com um coro de carpideiras em seu redor contra os anónimos que por aí andam na blogosfera a enxovalhar cada um.
O mais giro é que depois compram os livros dos outros blogs anónimos.
Tudo tem uam explicação claro.
Eu é que já estou farto dela.
AV1
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