Estas opções e a questão que se lhe associa está bastante na ordem do dia nas discussões entre muitos comunistas - daqueles que não pensam em piloto automático - do concelho da Moita.
O poder instalado na CMM tem a capa da ortodoxia, e por isso se mantém com alguma confiança dos órgãos distritais. Mas da ortodoxia só tem os tiques secretistas e autoritários. Como o Broncas comentou a ideologia já se perdeu há muito.
Poder-se-ia pensar que, pelo seu aparente gosto pelo estabelecimento de protocolos com os interesses particulares do capitalismo local e regional, o poder moiteiro teria em si algumas sementes de renovação das práticas comunistas ao nível do Poder Local. Mas essa é uma ilusão logo desfeita pela forma atabalhoada como tal prática é defendida, sem qualquer tipo de capacidade argumentativa que vá para além de desenvolver o desenvolvimento.
Por isso aquilo a que se assiste neste concelho é apenas ao negocismo, que mais não passa de um pragmatismo negocial sem ideologia, sem alma, sem rumo, que não seja a cedência aos interesses de quem tem o capital, mas que precisa de uns protocolos, para o multiplicar em jogadas de antecipação.
Logo nos inícios do AVP chamámos a este sistema híbrido, de capa comunista mas prática capitalista, como o sistema comunalista ou capitanista.
Se há híbridos que significam evolução, outros há que são estéreis.
Veja-se o caso da mula.
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