terça-feira, janeiro 04, 2005
O horror às árvores
Estes são dois espécimes que resistem junto ao Cais Velho, mesmo se não são das mais antigas árvores que sobrevivem na terra.
As palmeiras centenárias junto ao Coreto, alguns eucaliptos que vão escapando, uma pitadinha do que era o Pinhal Castanho, um renque de oliveiras à vista do Kleopatra, e muito pouco mais é o que resta da flora de médio ou grande porte que outrora existia em Alhos Vedros.
Tenhamos coragem que, com dedicação, acabarão todas dizimadas, trocadas pelo vazio, por alcatrão, betão ou por espécies decorativas de jardim de outras paragens.
Não é que este aparente horror às árvores seja apanágio deste concelho. Tal como o Pinhal Castanho ou o Pinhal das Formas desapareceram, também o Pinhal de Negreiros, a mata de Coina (sem bocas...) e outras manchas florestais da margem sul têm sido pacientemente retalhadas e devastadas ao sabor dos interesses. Resta, já bem amputada, a Mata da Machada mas, com sinceridade, eu não teria grandes esperanças no seu futuro.
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