João Lobo concedeu aquilo que podemos considerar um "testemunho" ao jornal O Rio.
Em circunstâncias normais, o texto não nos mereceria especial comentário, atendendo ao vazio que o caracteriza e aos lugares-comuns que, à falta de conteúdo que se veja, por lá pululam, quais criancinhas em jardim sem adultos.
No entanto, e por isso lhe chamamos "testemunho", à falta de termo que se aplique melhor, decidimos fazer um reparo em relação à forma com que se apresenta a coisa.
Com efeito, o texto surge inicialmente na primeira pessoa («Para nós...») e assim continua quase sempre. Só que, lá a meio da terceira coluna, ssurge-nos uma passagem ambígua em que afirma que sobre o último ano de mandato, «João Lobo disse...».
A dúvida instala-se.
O "testemunho" é na primeira pessoa ou na terceira pessoa ?
Houve entrevista ? Se houve, porque está o texto quase todo na primeira pessoa (do singular e do plural) ?
Se não houve, foi um texto fornecido por um qualquer ghost-writer ou por uma Central de Informação local ?
Senhor Brito Apolónia, por toda a estima que lhe dedicamos, esclareça-nos !
O shôr Presidente esteve presente ou não ?
As palavras sairam-lhe da boca ou não ?
Foi ele que escreveu aquele texto ou não ?
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