Afinal, o que querem ?

Confesso não perceber algumas coisas, em todo este processo que faz com que determinada(s) pessoa(s) nos tentem eliminar da blogosfera, assim como já o tentaram com outros.
Ao longo da nossa história de 2 anos tivemos diversas polémicas, mais ou menos azedas, desde as críticas ao nosso anonimato (que tecnicamente o não é, pois assumimos uma identidade com o nick e quanto muito seremos incógnitos, mas isso já é puxar muito ao bestunto) até ao facto de sermos críticos apenas destrutivos (o que também não é o caso, pois nos fartámos de postar sobre o que achávamos que devia ser feito, na área da preservação patrimonial e ambiental).
Mas foi preciso chegar ao momento em que dói mais - neste caso, as eleições autárquicas, para se provar como é mais dura a luta corpo a corpo.
Depois de assumirmos a nossa oposição ao projecto de revisão do PDM e, em seguida, ao declararmos o apoio à candidatura do Raminhos, foi-nos caindo o Céu em cima. Primeiro, os ataques à credibilidade, depois as insinuações e acusações de sermos enviados destes e daqueles, por fim a intimidação pura e dura e as ofensas de carácter pessoal, alegadamente porque aqui damos a nossa opinião e não a dos outros.
Realmente, eu nunca aprendo que não há limites para a estupidez humana.
Mesmo sendo isto um mero blog e não um (tele)jornal, sempre garantimos espaço ao Contraditório, mesmo quando não tínhamos a função dos comentários; para isso, bastava mandarem-nos o que achassem ser o seu Direito de Resposta. Não vou aqui remeter para quem - mesmo em ácida refrega connosco - nos reconheceu essa lisura de processos.
Só que há gentinha que parece não perceber que quando lê um jornal, ouve ou vê um noticiário, não tem direito a intervir em tempo real na coisa e, quanto muito, pode enviar o seu protesto em cartinha ao director ou parecido, e cruzar os dedos à espera que lhe publiquem a prosa.
Pelos vistos, só aqui no AVP é que todos devem ter direito à expressão imediata do que a bílis lhes faz chegar á boca.
E nós - burrinhos que somos - até mantivemos até ao limite a possibilidade de comentários sem filtragem apesar dos conselhos em contrário.
Mesmo assim, algumas cabecinhas nubladas, continuaram com as mais descabidas acusações, funcionando em círculo a parabenizarem-se pelas alarvidades.
Convidámo-los a enviar-nos a sua visão das coisas. Alguém aceitou ? Não !
É mais fácil deixar uma ofensa nos comentários, ao nível da meleca, como fizeram também estas criaturas - ou outras como elas - em alguns blogs do Barreiro, onde a luta política desceu ao nível mais baixo a que assisti em Democracia.
Repetidamente justificámos as nossas posições. Alguém respondeu ou deu sinal de ter dado por isso.
Não ! Amnésia total e um par de dias depois lá voltavam à carga com toda a desonestidade exposta a céu aberto.
Afinal, o que vos incomoda ?
Que pensemos por nós ?
Que não estejamos ao serviço de ninguém ?
Que não nos metem medo com as vossas técnicas herdadas directamente do tempo dos trogloditas ?
E depois ainda se armam ao pingarelho com nicks todos pretensiosos e auto-complacentes.
A coisa é tão simples como isto: se vocês não suportam quem escreve por vontade própria, contra aquilo de que discorda, sem submissão a interesses externos, então unam-se de uma vez e mostrem toda a intolerância de que são feitos.
E depois não venham dizer que os outros é que são isto e aquilo.
VOCÊS é que intolerantes e, na essência, iguais aos fascistas que tanto gostam de chamar a eito aos que não compreendem.
Olhem para dentro de vocês mesmos e entendam como são podres as vossas motivações e como são vocês que se movem por interesses.

AV1 (com o quadro Olhar Vermelho de A. Schonberg)

Nota: estamos impossibilitados de formatar o texto com cores ou diferentes tamanhos, restando apenas o bold e o itálico, mas também isso se resolverá.