«Os presidentes de câmaras andaram todos contentes enquanto o "filão" do imobiliário lhes proporcionou volumosas receitas. Começam a dar sinais de inquietação quando sentem que a "mina" está a esgotar-se. O stock de milhares de fogos por ocupar, os esqueletos de muitas centenas ou mesmo milhares de construções paradas por falta de mercado causam aos ditos autarcas um percebido sentimento de angústia pela quebra de receitas que se habituaram a arrecadar pela via da construção, muita dela autorizada em locais que agora dizem ser um atentado ao ordenamento do território, geradora de um autêntico caos urbanístico.» (A. Álvaro de Sousa, na "Tribuna Livre" do DN de hoje, p. 8, sem link na edição online, pelo que incluímos a imagem do dito)
Excerto de um artigo de opinião extremamente interessante e clarividente que demonstra os equívocos de certos modelos de gestão autárquica, baseados na previsão de receitas assentes no imobiliário para cobrir as crescentes despesas não controladas, em que me parece que a CMM está a cair, numa fase já atrasada e pouco rentável do processo.
Oxalá eu esteja errado e os lamentos não venham mais tarde.
AV1
Sem comentários:
Enviar um comentário