E como continuará o AVP, agora que tem idade para já ter andar pelas próprias pernas e balbuciar umas palavrinhas com nexo ?
Atendendo a que dentição está quase completa para morder com força, continuaremos a chagar aquilo que designamos por "poder moiteiro", talvez recuperando mais o espírito sarcástico inicial que nos deu ânimo nos primeiros tempos.
Uma coisa é certa... a menos que seja pela força, o AVP irá continuar, mesmo se obrigado a suspender o espaço de comentários que nos passou a dar muito gozo durante alguns meses.
De certo modo é um regresso às origens e a 2004, quando também a palavra tinha o papel principal no nosso blog.
Mas as peripécias dos últimos tempos também deixaram a sua marca.
No meu caso (AV1), fizeram-me voltar a perceber que a minha forma de ver o concelho não é a que se adequa aos poderes existentes, nem provavelmente sequer ao que a maioria da população consegue encarar como o mais adequado para o desenvolvimento da nossa terra. Para além disso, e tal como há quase 15 anos quando baixei pela primeira vez os braços em relação a uma intervenção (mais) activa a nível local, percebi que a ignorância e a intimidação ainda estão na ordem do dia para muitos que se acham os zelotas do "regime".
Por isso, e como até já afirmei privadamente a alguns leitores do blog, percebi que o meu lugar não é claramente aqui.
O concelho da Moita e o modelo de desenvolvimento que o PDM se prepara para impor não me dizem nada, pois viram costas ao que para mim tem mais valor. Assim, brevemente, deixarei de ser munícipe e eleitor nº 3... da freguesia de Alhos Vedros. Será logo que as circunstâncias o permitam.
No entanto, mesmo que seja de longe, continuarei a intervir aqui pois, para o bem e para o mal, metade ou mais da minha vida, foi passsda aqui e o resto dela será sempre marcado por tudo o que aqui vi(vi).
Só que sei perceber quando é tempo de virar costas à destruição do poucochinho de específico que resta em Alhos Vedros.
Não tenho interesses económicos a defender aqui, não tenho nem nunca tive quaisquer aspirações políticas, apenas tenho o gosto (e o direito que nem todos parecem querer reconhecer) a intervir civicamente a propósito dos desmandos de um poder que considero ter sido, salvo casos pontuais, injusto e discriminatório para com a vila de Alhos Vedros, panorama que não prevejo vir a inverter-se nos próximos anos.
E, talvez mesmo por isso, a minha pena (teclado?) será cada vez mais corrosiva e ácida para aquilo com que não concordo, por muito que receba conselhos para me calar e amochar como outros fizeram no passado.
Porque, na minha opinião, mesmo agora já é demasiado tarde para travar o(s) erro(s).
AV1
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