Ao trabalho

A páginas 10 e 11 do Boletim Municipal, lá vem o anúncio do arranque - ATÉ QUE ENFIM - da construção dos equipamentos colectivos na Quinta da Fonte da Prata.
Eu sei que as vendas podiam estar melhores, mas os prazos deviam ser para cumprir ou se estão aser cumpridos, se calhar era boa ideia fazer algo que tornasse mais atractiva e aprazível a hipótese ir viver para ali.
Bem.
O chamado "Parque Urbano" vai servir, mais que não seja, para dividir a Nova da Velha urbanização e tapar as vistas quando as árvorezinhas crescerem.
Quanto à expansão da Escola nº 3, já não era sem tempo.
Aquilo que ali está actualmente é verdadeiramente vergonhoso.
Um espaço isolado, quase sem sombras nos meses de calor e sem abrigos nos meses de Inverno.
Mas voltando de novo ao Parque Urbano
Acho pequeno, mas é o que se conseguiu arranjar, OK, é melhor do que nada.
Só acho é que, pelo seu traçado longitudinal (Norte/Sul), é difícil que o anunciado "aproveitamento da vista sobre o Tejo" vá existir em grande escala. Para isso um traçado em L, com uma zona virada para o rio, mas protegida dos ventos mais frios e húmidos por vegetação adequada, seria melhor, mas eu não sou arquitecto paisagista, engenheiro, ou o raio que me parta.
Quanto aos outros equipamentos, o investimento anunciado de 2 milhões de euros (400.000 contos dos velhos) não me deixa mudo e quedo, porque isso é o custo de menos de meia dúzia de caixotes de apartamentos e mais ou menos o equivalente de lucro pela sua venda em tempos de vacas menos magras do que as actuais.
E já agora, as rotundas que falta "embelezar", façam-no com mais cinco mérréis de gosto do que as do Matão (em especial esta) e da MercMoita (BM, p. 78), porque pedra branca com fundo de ferrugem, com repuxo pelo meio, deixa um bocadinho a desejar.
Mas isso sou eu que sou uma alma sensível a estéticas mais clássicas.

AV1