sexta-feira, dezembro 16, 2005

O Monarca e o Delfim

Sacrilégio.
Perdi toda a primeira parte do debate (?) Soares/Louçã.
Em vez disso vim aqui postar uma coisita e, em seguida, vi um episódio dos Simpsons na Fox, porque a catraia adora os bonecos.
E eu não tinha cassete com espaço gravável.
Mas fiquei a ganhar, pois era um que acabava com música dos Clash.
Quanto à segunda parte, vimos como Soares aprecia Louçã (foram suas as palavras) em especial se ele continuar a integrar-se no sistema e se deixar-se de uns extremismos desnecessários (também palavras do patriarca); neste caso, até tem razão: vociferar contra o rei de Espanha por não ser eleito é de bradar aos Céus e ter aquelas tiradas anti-clericais à moda da Primeira República é de esfregar os olhos de incredulidade.
Mas enfim, o homem tem que manter o seu pedigree pseudo-radical.
No resto, vê-se que Soares encontra em Louçã um aprendiz, ainda "jovem", que gostaria de modelar e passar-lhe o testemunho.
Tudo muito brando até ao disparate do debate, quando Ricardo Costa - armado ao pingarelho - perguntou a Louçã se, caso fosse eleito, passaria a usar gravata.
Inanidade tal nem ocorreria ao Homer Simpson ou aos frequentadores do bar do Moe.
Se era para ter graça, era melhor ter usado o material nos Malucos do Riso.
Há cada palerma...
Estranha foi ainda a forma como Soares não dava com a câmara para que devia falar no seu minuto final. Nos primeiros 20-25 segundos até me ia deixando tonto de tanto o ver virar a cabeça à procura do sítio certo.
Mas eu não vou dizer que é da idade, pois pode ser só da falta de vista.

AV1

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