«Joana Amaral Dias falou em nome dos jovens que vão "afirmar-se nas suas vidas profissionais, nos próximos cinco anos" e pediu-lhes para manterem um diálogo conjunto que os "ajude, solidariamente, a fazer de Portugal um país de referência". A mandatária para a Juventude referiu que em Janeiro os jovens vão votar num Presidente da República que "tome a luta contra o desemprego, contra as dificuldades em encontrar o primeiro emprego e contra a precariedade laboral, como uma prioridade absoluta".»
Haja pachorra. A Joaninha, avoa, avoa, já é uma trintinha a caminhos de trintona.
Jovem ?
Quer dizer, não é idosa, está muito apresentável e parece reutilizável, mas eu já a arrumaria numa categoria acima da jovem adolescente.
Para além disso, e como se nota pelo uso dos dois últimos nomes do papá e por ter seguido carreira semelhante à do papá, a rapariga está muito longe de sentir os problemas da luta pelo primeiro emprego ou as agruras do desemprego.
Por isso, eu gostaria que estas flores que aparecem nas campanhas a ganhar balanço para outros voos (como acontece com as cíclicas campanhas pró-aborto com as Margaridas e Claras Pintos Correias deste arremedo de país), pelo menos tivessem alguma vaga ligação com as realidades de que se armam em porta-vozes.
Mas há pior.
Depois há aquela forma bafienta de se ser jovem que encontramos em passagens como esta "entre frases como MP3, não há duas sem três" e "Mário Presidente 3", Mário Soares declarou que este manifesto representa "um contrato entre os jovens e eu próprio".
Por amor de todos os santinhos.
Isto é que é uma aliança entre imbecilidade e a senilidade galopantes.
E não sei quem está pior, se o auto-proclamado Pai e Salvador da Pátria, Democracia e conexos, se a "juventude" que vai a reboque.
Sei que faz parte da coreografia das campanhas, mas que este tipo de coisas é de uma inaninade imensa, lá isso é.
AV1
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