Não, não é apenas o Tejo graças à poluição e entulho nas suas margens.
É o jornal O Rio.
Ao passar pela Rua António Sérgio e ali paredes meias com o Banheirense Chinquilho temos a sede do jornal O Rio, cada vez com maiores dificuldades de sobrevivência.
Ao que consta nem nesta época natalícia as boas vontades revelam o interesse em ajudar a sobreviver o único órgão de comunicação social escrita, digno desse nome, que existe em todo o concelho.
As instituições a que as suas páginas deram sempre acolhimento, esquecem-se que mesmo em tempos de crise, ou em especial nestes tempos, a solidariedade deve ser uma prática.
Se O Rio morrer será uma perda para muitos de nós e não vejo qualquer tipo de ganho para ninguém, excepção feita aos que fazem os possíveis, nem que seja por inacção, por extinguir todas as vias alternativas de expressão de opiniões diferentes das do Pensamento Único, cada vez mais em Santa Aliança com o Politicamente Correcto.
Embora tenham duas formas bem diferentes de estar e de contactar com o público, por razões variadas desde o meio usado à personalidade de quem os anima, O Rio e o AVP são espaços de exercício de uma liberdade de opinião que urge extinguir para alguns poderes.
Só espero que daqui a um par de meses não surjam tardias carpideiras a lamentar o óbito.
Então já será tarde.
AV1
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2 comentários:
Pessoalmente sou assinante apesar de ler o Jornal uns dias antes de ele me chegar a casa.
E digo mais, vocês AV's são os culpados de eu ser assinante !
Pois, o AV2 é assinante e eu sou apenas "comprante", na Papelaria Saturno, no Intermarché da Moita ou mesmo no centro moiteiro.
Mas o que é preciso é publicidade, comercial ou institucional, e eles andam todos a cortar-se nas moedinhas.
AV1
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