quinta-feira, janeiro 12, 2006

A forma, antes da substância

Esta questão do empreendimento que se projecta para o Pinhal do Forno, antes mesmo da questão da substância, levanta-me alguma dúvidas de natureza formal.
Primeira: se as negociações já decorriam desde Janeiro de 2005, porque será que tal trunfo não surgiu no período da campanha eleitoral ? Se toda a mais miserável obra ou projecto foi objecto de cartaz publicitário de tamanho família, porque será que um investimento destes, gerando tantos postos de trabalho ficou na gaveta ? Questões éticas ? De que tipo ?

Segunda: se toda a vereação decidiu aprovar o projecto agora apresentado, sem uma abstençãozinha que se visse para salvaguardar fosse o que fosse, se alguma coisa descarrilar como é que há autoridade moral para apontar o dedo ? Quiseram todos saltar para o pote de ouro no fim do arco-íris ? E se nem tudo o que luz agora for mesmo ouro ?

Cabecinhas pensadoras...

AV1

1 comentário:

Mário da Silva disse...

E porque será que, andando a marinar há tanto tempo, só saiu do buraco mesmo, mesmo logo a seguir à Eurídice Pereira ter formalizado a sua suspenção temporária do cargo de vereadora?

Será só porque a gaja é uma chata, piolho em custura que só faz perguntas difíceis e que ia estragar a santa harmonia que agora se vê nesta bela vereação?

Francamente! Como devem estar bem arrependidos e lamentosos os que votaram Raminhos, Luís e Vitor.

Obrigado! Amigos, camaradas e companheiros; mas assim nem vale a pena lá irem.

Até mais.