Leio entediado a peça do Jornal da Moita sobre o lançamento da revista Moita-Tauromaquia, o mais recente produto da moitice taurina licenciada.
Há algo que sinceramente não percebo.
Se a tauromaquia é uma tradição genuína nossa, inscrita na História nacional desde o século XVIII com honras de diversão régia, porque diabo os moiteiros insistem no abrilhantamento das suas iniciativas com sevilhanas e outras castelhanadas de gosto duvidoso?
Se a Moita é do Ribatejo, como alguns tão pressurosamente reclamam, o que têm contra um bom fandango?
É nacional, é igualmente tradicional, típico das lezírias legítimas, evoca os campinos, por isso o que tem a antropologia taurina local contra isso?
Não é suficientemente dotado de salero espanholado?
Zé Tércio
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