Não há estratégia empresarial que consiga penetrar nas defesas moiteiras da inacção e da apatia.
O atendimento no Modelo do Carvalhinho é um exemplo pungente e explica porque é preferível ir fazer compras a qualquer outro lado, apesar do desconto para a gasolina da GALP.
Desde os ajuntamento do pessoal feminino a comentar o último fim-de-semana de praia deixando o material que deviam estar a repor nas prateleiras a tapar o caminho de quem precisa de por ali andar às compras ao sistema muito sui generis de funcionamento da peixaria em que, na maior parte dos casos, as funcionárias se apresentam de costas para os potenciais clientes, fazendo ar de grande espanto quando percebem que não estão ali só para entretar o tempo, de tudo temos direito a um pouco, não esquecendo nunca os piropos gritados a berro para um segurança mais jeitoso e novinho que por ali às vezes anda.
O Belmiro pode ser um empresário de sucesso, a Sonae até pode querer comprar a PT, mas o Modelo moiteiro será sempre, e apenas, uma mercearia da Moita em ponto grande com tudo o que isso implica, mexeriquice, má-criação e mau atendimento, salvo raras e honrosas excepções.
Zé Povinho
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2 comentários:
Então experimente ir à Cooperativa na Humberto Delgado por exemplo a uma Sexta ao final da Tarde, como eu fui no passado dia 26/05 e deparas-te com:
À entrada, malta de volta das "mines" a esfumaçar, entras na cooperativa começas a andar pelos corredores e quase que vais ao chão pois tropeças num cão (sim um cão que me dava pelo joelho) que por lá andava a passear, paralelamente a isso, e como a porta está aberta, o fumo do bar entranha-se pelos corredores também...
Eu já tinha feito uma série de cruzes à porta da mesma mas de quando em vez lá caiu na asneira de lá voltar.
Mas aí eu já desisti de ir há uns bons anos.
Aquilo à entrada assusta logo...
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