terça-feira, outubro 31, 2006

Mais outro que não percebe nada disto


Está em pré-divulgação o chamado Stern Report sobre os efeitos económicos das alterações climáticas.
Fez no início da semana a capa de muitos jornais pelo mundo fora, mas só em Janeiro sairá u calhamaço de capa dura.
Entretanto aqui têm muito com que se ocupar com o que já é acessível.
Penso que este não será um documento "semi-público", daqueles que costumamos divulgar de acordo com a concorrência, mas plenamente público pois o governo inglês não parece muito receoso de divulgar os estudos que encomendou, pagou e recebeu.
O índice serve como aperitivo.

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Para quando no Fórum José Figueiredo?






Festival da Canção, pose em nu com disco, festa da Lux, Fórum Cultural José Figueiredo.
É todo um percurso ascensional lógico.
Ontem os VIP's de Lisboa, amanhã as elites moiteiras e amoitadas.
First we take Baixa da Banheira, than we take Berlin...

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Associação Livre

Penteado, Montiterras, Fontaínhas, Parcoop.
Solo Rural, REN, PDM, Solo Urbano.

São coisas que dançam no meu espírito, não percebo porquê, nem sequer a ligação a estabelecer.
Mas como diz o outro, "não fui que comprei, não tenho nada a ver com isso".
E assim me vou.

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Coisas avulsas

Sessão privada de Câmara dia 2 de Novembro para discutir coisas lindas de se ver.
Lá vai o peso da maioria fazer engolir não um sapo mas um elefante a todo o concelho.
Entretanto, como há muita falta de pessoal na Câmara (os que estão encostados ás boxes, não contam como elementos activos) estão para abrir lugarzinhos apetecíveis de técnico superior em número azarado.
Quer dizer...
Os lugares são 12, porque há um que é feito à medida.
Só falta mesmo determinar como critério as iniciais do nome, o número de artigos publicados no Jornal da Moita, os serviços prestados à causa amoitada e, já agora, como critério indispensável, o ter andado quase 20 anos na Escola e não saber conjugar o verbo haver.
Viva, viva, pois, que não há nada como garantir o futuro nos quadros que isto de "eleito" pode vir a correr mal.

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A técnica do costume

Sempre que a coisa aperta lá aparecem os pseudo-argumentos do costume dos amoitados do momento.
Agora que o PDM foi aprovado à força, perante protesto geral de quem se deu ao trabalho de o tentar entender, surge o velho discurso contra os blogs e contra quem escreve o que escreve e diz o que diz, mais os ataques às pessoas e não às mensagens e aos factos.
Meus amigos, essa é a táctica de quem, sabendo não ter razão, desvia as atenções.
Vejamos a argúcia da argumentação a quatro mãos desenvolvida por aí:

a) Os protestos não têm razão de ser porque as reclamações foram respondidas.
b) Os protestos não têm razão de ser porque no projecto mais recente já foram contempladas alterações decorrentes de algumas reclamações.
c) Os protestos não têm razão de ser porque o prazo para responder às reclamações é outro e subsequente á aprovação do PDM.

E assim se pensam cobrir todas as hipóteses para esvaziar qualquer pretensão ao protesto, mesmo se os argumentos são perfeitamente incompatíveis entre si. Ou quem escreve isto é rematadamente idiota ou quer-nos fazer a nós de idiotas. Eu inclino-me para as duas hipóteses em simultâneo.
Mas há mais, neste caso sobre a origem dos protestos:

a) Os protestos de um vereador que assina com o seu nome não são legítimos, porque a pessoa não se devia meter nisto, é um leito, é do PS e, portanto, devia ficar calado.
b) As pessoas da Barra Cheia que protstam, dando cara, nome e corpo, perante a fuga do shôr presidente, são uma cambada de ignorantes, ressabiados ou então instrumentos de partidos, pelo que deviam estar calados.
c) Os autores de blogs "anónimos", por serem anónimos (incógnitos!!), deviam estar calados e pronto, porque não podem ser ameaçados individualmente e isso é chato. Mesmo quando publicam materiais rigorosos e fiéis aos factos, por serem anónimos, não podem.

Isto significa que, dando o nome e a cara, ou não, ninguém deve falar porque são instrumentos disto ou daquilo. Só os técnicos-eleitos, tipo híbrido, é que podem botar faladura pois as regras não se lhes aplicam.
Ou então recorre-se a excertos de gente afamada incomodada com os blogs. Mas sempre esquecendo que se ataca algo que não é a mensagem, nem se desmente com argumentos o que é afirmado com argumentos. Ou então hoje diz-se uma coisa e amanhã outra, conforme as circunstâncias. Eu, por exemplo, ainda me lembro de um bloguista muito sério da praça local, que me queria fotografar, porque achava que a democracia também passava por esta (a minha) forma de intervenção. Agora mudou de sexo. Paciência
Mas há de novo mais em matéria de incoerências, sendo que aqui repito velho argumento sobre a técnica do combate político à moda do moiteiro e amoitado:

a) O protesto contra a maioria governativa PS é legítimo e deve ser exercido por todos os meios, à porta deste ou daquele sítio, gritando, berrando ou gesticulando. Concordo.
b) O protesto contra a maioria local moiteira é ilegítimo e não deve ser exercido de forma visível ou audível, se possível inexistindo. Lamento mas não concordo.

Para rematar o bolo da inépcia argumentativa e da absoluta patetice, inventou-se agora o conceito de documento semi-público.
Se já havia carros semi-novos, como na publicidade, agora há documentos semi-públicos que os blogs divulgam, esses malandros.
Mas eu consigo explicar: um documento "semi-público" é um documento que, por lei, é público mas que por uso moiteiro se oculta dos munícipes.

E assim vamos cantano e rindo nesta terra de fantochadas.

AV1

O Negacionismo e porquê




Perante a evidência dos desequilíbrios climáticos existentes, resultantes não apenas da evolução do clima por efeitos naturais mas principalmente pela acção da espécie humana e da sua actividade económica, surgiu uma atitude de negacionismo do (re)aquecimento global, com maior ou menor sofisticação.
Num artigo recolhido da revista americana Mother Jones, publicado no Courrier International, desmontam-se os esquemas de financiamento de certos discursos, científicos e até ficcionais (caso do escritor Michael Crichton), com origem na multinacional Exxon, aquela responsável por um célebre derrame de crude no Alasca já há uns anos.
O negacionismo tem as suas ramificações em vários pontos do mundo, dando dinheiro para "investigações" que concluem não existir aquecimento nenhum e assim darem uma aparência de controvérsia no estudo da questão.
Infelizmente, muito desses estudos, mesmo feitos por "reputados" especialistas" têm uma smoking gun atrás, quando se vai ver quem pagou o quê.
E depois, claro, há os idiotas úteis que vão atrás da caravana, latindo de alegria por acharem que descobriram uma coisa muito original.
Há disso por aí, mesmo entre nós. A idiotice não é de espantar. A ingenuidade e o alinhamento acrítico com certos interesses do capitalismo mais selvagem é que já admiram mais.
Ou talvez não...

AV1

segunda-feira, outubro 30, 2006

Para quem estiver contrariado...


... com as chatices inesperadas que o desempenho do cargo tem trazido, o povo e coiso, a contestação e tal, e a bem da transparência, seria bom saber se...

AV1

Estou soterrado...

... um muitas e desvairadas informações que irei tentar a pouco e pouco desenlear, assim o tempo e o engenho me sejam simpáticos.
Eu estes nomes de empresas dizem-me qualquer coisa, dizem-me, mas mais giro é ir sabendo quem as faz "mexer".
E há aqui uns terrenos, umas compras e umas vendas com uns timings do caraças, que uma pessoa quase acredita em coincidências.
Mas tudo tem de passar pelo crivo exigente da nossa equipa de investigação e edição.
Ninguém perde por esperar e, entretanto, alguns lombos vão descansando antes das bengaladas.
É que há coisas que não lembram nem...

AV1

Informações Úteis

Caros concidadãos do conselho da Moita, no dia 25 perdemos uma batalha, mas não perdemos a guerra!
Estas moradas poderão ajudar o pessoal que tenta corrigir o PDM.
Se todos os prejudicados escreverem para a CCDR, ainda poderá haver solução!
Vamos inundar a CCDR-LVT com cartas a contar as ilegalidades, favorecimentos e trafulhices cometidas durante a revisão do PDM.
Para acabar com a politica do “quero, posso e mando”!
“O povo unido jamais será vencido!”

CCDR-LVT
Divisão Sub-Regional de Setúbal
Av. Alexandre Herculano, n.º 50 - 1º
2900-205 Setúbal
Tel.: +351 265 528 160
Fax: +351 265 523 063


Endereços Úteis:
Adeus, até breve!

Gato Tigrado

Pausa Higiénica e Cultural

Este final de semana diversos problemas técnicos, que já me tinham afectado em diversos serões da passada semana, impedindo uma postagem decente, fizeram com fosse obrigado a fazer uma cura forçada de desbloguice.
Mais de 60 horas a seco tiveram, contudo, o condão de me incitar ilustrar-me um pouco mais.
Já vai tarde porque acabou ontem, mas no CCB estava uma óptima exposição sobre ilustração para livros infantis, patrocinada pelo British Council - o Lápis Mágico - pelo que os livros eram quase todos - ou todos - de autores britânicos.
Era de entrada livre e com material para a criançada desenhar.
Para os graúdos, há a exposição Habitar Portugal, 2003-2005, que sempre poderá inspirar alguns gabinetes que trabalhem por estas bandas em Planos de Pormenor.
Entretanto, o Festival de Banda Desenhada da Amadora também está em decurso pelo que a outra metade da redacção do AVP também esteve em digressão.
Mas lá que há novidades cabeludas por estas bandas, lá isso há.
Algumas nem comentaremos, apenas as divulgaremos como informações úteis para conhecer o concelho".

AV1

Quer enriquecer ? Pergunte-lhes como !

Transcrevemos aqui um texto enviado pelos activistas da Várzea da Moita:

Manual Prático para se fazer fortuna choruda e rápida,
à custa do Solo Rural e da actual Reserva Ecológica (REN) na Moita


"Lição nº 1

Introdução

O segredo é simples:
O esquema consiste na compra de Solo Rural, porventura classificado como REN (modalidade nova em Portugal a partir do Dec.-Lei 93/90 de 19 de Março, e suas sucessivas alterações http://dre.pt/pdf1sdip/2006/09/17200/65516578.PDF ), e depois na sua passagem com lei ou fora dela para Solo Urbano (possibilidade regulamentada com precisão pelo Artº 72º, nº3, do Dec.-Lei 310/2003 de 10 Dezembro http://www.iapmei.pt/iapmei-leg-03.php?lei=2611 )
Tudo muito rápido, com resultados em poucos anos. Aqui entre nós, nesta matéria do fartar vilanagem, pode dizer-se que as coisas se passam sob o velho lema “Depressa e bem, na Moita há quem”.
Damos assim início, com esta primeira Lição, a um breve Curso Prático sobre a arte de se procurar enganar tudo e todos nesta matéria, excepto 2 classes de gente.
Vejamos quem se pretende enganar, e bem assim o que de facto se destrói, assim como aqueles a quem se não ludibria.

Engana-se de uma assentada as gentes seguintes:
Engana-se os anteriores Proprietários, que vendem inocentemente a tostão uma terra que o novo dono vai rentabilizar a milhão. Por vezes, esses anteriores Proprietários hesitam. Nesse caso, mesmo em situações em que o dono que não sabe se vende, se não vende, está gravemente enfermo, a técnica é simples: grita-se-lhe, urra-se-lhe, dá-se saltos e assedia-se o enfermo de hora a hora, para o forçar a decidir depressa, não morra antes, como foi o caso na terra a nascente, descrita na presente lição;
Engana-se as pessoas chamadas instrumentalmente ao Processo, a quem se solicita que emprestem o Bilhete de Identidade o Número de Contribuinte para o Negócio, com abuso de confiança e falta de transparência e honestidade face a pessoas de quem alegadamente se é colega de serviço e amigo pessoal;
Engana-se os outros Cidadãos, que por um lado assistem enojados à passagem da banda, e que por outro lado vão coercivamente pagar a factura das benesses da negociata. Concretizando: para que o assunto não dê muito nas pálpebras, é costume os poderes públicos dentro da jogatana fazerem rufar bem alto os tambores da protecção ecológica dos solos, da seguinte forma: desprotegem terras rurais aqui, para grande gáudio dos Espertos seus amigos, e sobrecarregam com leis mais restritivas ali, para desgraça do povo inocente sem influência nem poder de “lobby”. Assim, se alguém questionar o Processo de desanexação REN no Local A, respondem com o alargamento da REN no Local B, e passam por fazer um vistão ecológico e ambiental;
Engana-se o Estado e todos nós, pois o Fisco acaba por cobrar taxas de miséria ridícula, sobre negócios fabulosos;
Engana-se as Autoridades de Controlo (Inspecção Geral da Administração do Território, CCDR’s, Comissões Nacionais de RAN e de REN, Governo Central, Ministério Público, Procuradoria Geral da República, etc), a quem se canta a canção do reforço da protecção ecológica, com errados e tão desnecessários quão ditatoriais alargamentos do território REN, para encobrir as mudanças determinantes, que são de facto a desprotecção de outros Solos Rurais, muitas vezes em REN;
Engana-se as Organizações Ambientalistas, que por excesso de afazeres, ou desatenção, ou preguiça mental, ou por pouca sorte nossa, ficam esgazeadas com uma nobre e credível conversa de aumento das áreas protegidas, por exemplo com mais REN (mesmo que seja REN em cima de áreas já antes protegidas por outro ordenamento jurídico suficiente, e não mais eficazmente acauteladas com uma REN excessiva, errada e mistificadora), o que configura um ganho ambiental Zero, e não percebem essas Organizações Ambientalistas que o busílis da questão está noutro local, onde terras de Solo Rural e de REN são desclassificadas à bruta de REN, e passadas à fartazana a novo Solo Urbano, em pura perda ambiental, e sem respeito pela lei (Artº 72º, nº3, do Dec.-Lei 310/2003 de 10 Dezembro http://www.iapmei.pt/iapmei-leg-03.php?lei=2611 )

Vejamos agora o que de facto se destrói.
Tomemos o Concelho da Moita como exemplo:
Destrói-se e descaracteriza-se uma vasta gama de zonas verdes e de solos permeabilizados, onde o equilíbrio ecológico (zonas verde, com eficaz recarga de aquíferos, zonas pulmão, zonas belas, zonas de contrapeso fundamental à expansão desenfreada das cidades, etc) simplesmente desaparece.
Nesta geração, na Moita, verificou-se que:
Perdemos o grande Pinhal das Formas. Esta extensa mancha verde, já em vida de muitos de nós, ainda era uma terra imensamente bela e rica, depois virou lixeira a céu aberto, e hoje é um aterro sanitário intermunicipal onde se desfigurou largas dezenas de hectares de terras agora desarborizadas, remexidas, alteradas na sua morfologia e na sua caracterização, à luz do velho princípio “nimby “ da má governação dos políticos manhosos: Ponham o lixo em qualquer sítio, excepto no meu quintal,
Perdemos o grande Pinhal do Castanho. Esta extensa mancha verde foi antes zona ribeirinha de uma riqueza ecológica imensa, e hoje é zona de expansão urbana ribeirinha, impermeabilizada à beira rio, onde os Espanhóis fazem crescer cidade em cima de cidade,
Perdemos o grande Pinhal do Forno. Esta extensa mancha verde tinha antes uma área de 114 hectares, foi esquartejada para uma área peri-urbana que dá pelo nome de Quadrado, só lhe restando agora 64 hectares, cerca de 20 dos quais já com guia de marcha para Zona Industrial, e os restantes para Solo Urbano Lúdico e de Lazer, onde se quer trazer por ano 3 milhões de almas como visitantes http://www.regiaodesetubalonline.pt/noticia.php?codigo=43C7E94184B16 e http://oplano.blogsome.com/parque-tematico/ para aqui pisarem este solo, aqui comerem dezenas de milhar de refeições ao dia, depois correrem às retretes aos milhares em cada momento, e lá vai obra, enfim, vai ser uma nova Meca do Ocidente aqui na terra. Sem respeito pelo que antes se apregoouhttp://www.cm-moita.pt/cmm/noticias/artigo.php?n_id=323&texto antes fazendo dos anúncios públicos meras canções de embalar meninos.
E estamos na contingência de perder os montados de sobro e as grandes Zonas Verdes das Fontainhas, da Quinta da Migalha, do Vale de Trabuco, do Pinhal do Cabau, da Fonte da Prata Sul e das Arroteias, do Penteado, de Sarilhos Pequenos entre outras.
Sempre num mesmo e fatídico altar irremediavelmente imoladas:
O altar do crescimento sem freio nem lei de novas e novas cidades, que nem o crescimento demográfico nem económico, nem tampouco qualquer reconversão de AUGI, não permitem nem justificam.
Com populações que não crescem, antes regridem, e com crescimento económico que ninguém vê, porque não é coerentemente incentivado nem desafiado a aqui se vir instalar.
Razões por que, ou na falta delas, este desvario de reclassificação de Solo Rural em novo Solo Urbano é tão fora da lei como, por exemplo, a actividade dia a dia de um carteirista, ou a azáfama import-export de um narcotraficante (Artº 72º, nº3, do Dec.-Lei 310/2003 de 10 Dezembro http://www.iapmei.pt/iapmei-leg-03.php?lei=2611 )

Disse-se acima que há 2 classes de gente, a quem não se pretende enganar:
Falemos da primeira classe:
Referimo-nos aos políticos e altos quadros carreiristas, da subespécie numerosa dos “yesmen”, que alternam da seguinte forma:
às vezes, são burros e preguiçosos, não estudam e não entendem os “dossiers”, não queimam pestana. Estão lá, sentados nas cadeiras, a fazer figura de corpo presente, mas o seu espírito navega ausente por outros lugares, enquanto corre o marfim;
por vezes, topam tudo, estão por dentro das ilegalidades, descobrem os podres, mas calam-se e apenas balbuciam o que diz a voz do chefe respectivo. E porquê? Porque precisamente são “yesmen” e porque, ou já recebem umas migalhas, ou ambicionam fazer carreira, e na natural reprodução social das elites dominantes, almejam vir um dia a ser eles os protagonistas principais, reformados que hão-de ficar os actuais chefes com as belas das reformas com os anos contributivos a dobrar e a triplicar, que já por aí já se garantiu.
E falemos finalmente da segunda classe.
Bem, a segunda é um Clube muito VIP e restrito, uma verdadeira Elite Prestige Five Stars onde só os Activos e os Passivos http://pt.wikipedia.org/wiki/Corrupção_política
têm cabidela.
Por pudor, é conveniente deixar o aprofundamento dos assuntos referentes a esta classe para quem de direito.

Passemos então à Lição Prática nº1
Por exemplo, uma grande Empresa de Construção Civil interessa-se por uma Propriedade em REN com quase 1,668 hectares no extremo nascente do Concelho da Moita, no Penteado por exemplo.
Simultaneamente, deita o olho a outra Propriedade de 27,604 hectares no extremo poente do mesmo Concelho, nas Fontainhas por exemplo, bem junto ao IC-21, lá onde se diz que é terra sob reserva para os acessos à futura possível Ponte Barreiro-Chelas.
Como rentabilizar tão oportunos e certeiros relances oftalmológicos?
Bem, então é assim:
Investiga-se a cor partidária da direcção política da Câmara local, de preferência reza-se para que seja de maioria absoluta. É sempre bom, as perguntas poderão sempre ficar sem resposta;
Sonda-se quem tem acesso mais directo e mais influente às pessoas de decisão chave
Ok. É alguém seguramente da cor política da Câmara, ou pelo menos, veste uma camisola igual;
Estuda-se-lhe o curriculum vitae. Importa que seja pessoa com ambição, com boa capacidade de manobra de rins, apto em matemática e bom em câmbios (disponível para aceitar qualquer moeda de troca), e com vasto guarda-roupa (sobretudo com um bom lote de camisas, para poder trocar nos múltiplos cenários a que será chamado a intervir);
Dá-se emprego, se possível um emprego precário como avençado, mas apelativo q.b., a essa pessoa influente. Avença aqui, avença ali. Numa palavra, aposta-se forte nesse cavalo, e reza-se para que seja aposta ganhadora.
Depois, quanto ao Terreno a nascente, lá no Penteado, faz-se assim:
Para comprar essa parcela de 1,668 hectares aos Herdeiros da antiga proprietária arregimenta-se pessoas de fora do lugar, a quem se começa por faltar ao respeito pois se lhes reserva, sem elas o compreenderem claramente, o papel de umas quaisquer testas de ferro.
A essas pessoas passa-se de preferência informação sincopada, não vá acontecer ser gente séria, o que tudo indica ter sido o caso, e começar a fazer perguntas impertinentes. Por exemplo, pode recorrer-se a Colegas de Serviço de uma Familiar próxima da dita pessoa influente, pessoas de uma Empresa lá de Lisboa, que daqui da terra pouco ou nada percebem. Nem precisam de perceber. O papel que lhes é distribuído é-lhes explicado de modo traiçoeiro. Eles serão assim seguramente até mesmo desconhecedores totais da grande jogada. “Comprem agora já, vendam logo depois”, diz-se-lhes.
E quem o disse, foi a tal pessoa muito influente, que actuou em todo o processo aos berros e aos saltos, como se o mundo fosse acabar no dia seguinte, e o negócio, por não se fazer de imediato, corresse o risco de se gorar. Sem grande respeito por nada nem por ninguém, nomeadamente pela fraca saúde do Vendedor, com vida a termo por demais evidente e logo depois dolorosamente finado. Quanto ao recurso às gentes de fora, chama-se a isso um papel de “by pass”. Hoje entram, amanhã saem, fora, andor. “Tcháu, obrigadinho”.
Finalmente, quando a coisa acalmar, regista-se o Terreno em nome da grande empresa interessada, onde avençava a tal pessoa influente, com um pedido, misto cunha, misto ordem, misto não sei quê:
Reclassifique-se essa terra que comprámos por interpostas pessoas em Solo Rural, pior, em REN, e passe-se essa terra directamente para novo Solo Urbano como Habitacional Proposto!
“É já a seguir”, ouve-se no meio de gritinhos a resposta oficial. Protocola-se a coisa provisoriamente já, e assegura-se a coisa definitiva em sede de revisão do PDM. “Se alguém perguntar, é só dizer-se que não conhecemos, não sabemos, não vimos, nem ouvimos nem falamos. E depois com o aumento da REN, a coisa passa. Para mais, essa vai ser uma Desanexação com um belo nº18, e sem Anexos para que ninguém possa consultar. Não há dossiers, não há consulta. Assim do tipo, quem não tem cabeça, não paga bilhete. Tá?”
Certo? Capisco? OK!

E quanto ao terreno poente, lá nas Fontainhas, como é que se deve fazer?
Bem, deita-se de novo mão da tal pessoa influente, avençado aqui, avençado ali, que serve para um caso, serve para muitos mais (“quem faz um cesto, faz um cento”, bem, talvez tantos não, sejamos moderados), e aplica-se de novo a Chapa 3.
Faz-se assim, de acordo com a Chapa 3:
Compra-se em REN esses 27,604 hectares, e protocola-se igualmente com a Câmara a sua posterior metamorfose em sede do novo PDM para Solo Urbano, neste caso para Usos Múltiplos Propostos (indústria).
“Alto lá, pode dar nas vistas”, diz uma voz avisada. “E se recorrêssemos àquele esquema das Pessoas lá de Lisboa, lá do emprego da Familiar da pessoa influente?” pergunta a mesma voz.
“Não é preciso”, responde o cérebro Activo de toda a jigajoga. “Para não dar nas vistas nem ser sempre tudo igual, o terreno de poente, quem o vai comprar, é algo de social, sonante, politicamente interessante. Coisa que dificilmente se possa contestar. Assim, por exemplo, uma Cooperativa de Habitação.”
Cria-se à maneira uma Cooperativa de Habitação e Construção, coisa de cooperação entre as partes, e zás: compra-se a REN para rentabilizar como futura Zona Industrial, com recurso ao capote de uma Cooperativa de Habitação, tudo em cima de Solo Rural, para mais em solo REN, que só resta é desanexar da Reserva Ecológica Nacional. Certo?
E, não esquecer: protocola-se igualmente com a Câmara a sua posterior metamorfose no novo PDM para Solo Urbano, no caso Indústria. Iniciativa de uma Cooperativa de Habitação.
E quanto à Sede Social da Cooperativa de Habitação compradora do terreno poente, destinado a Indústria?
Gato escondido com rabo de fora:
A Sede da Cooperativa de Habitação que comprou o terreno a poente fica na mesma porta, na mesma rua, na mesma localidade da Sede Social da Sociedade de Terraplanagens, aquela que finalmente ficou compradora do terreno a nascente.

Entenderam? Querem mais?
Pedimos desculpa, mas vão ter que esperar pela Lição nº2"

AV2, copy/paste

Parabéns ao Lula


Parabéns ao Lula, que conseguiu uma expressiva vitória, nas eleições para a presidência do Brasil.
O Povo mais pobre do Brasil, especialmente nos estados do Norte e Nordeste, votaram massivamente em Lula, porque realmente a diferença entre os pobres e a classe média é chocante e entre a classe média e os ricos é indescritível.
O Feudalismo/Capitalista é no Brasil mais notório do que nos EUA, porque os pobres são mais pobres que os mais pobres dos EUA.
Lula tem mais quatro anos para dar a volta a isto, embora o PT, já tenha demonstrado que é corruptível e que está cheio de corruptos. Lula terá de se afastar da ligação mais directa ao PT e governar mais de acordo com os grandes estadistas do passado como o Getúlio Vargas ou o Juscelino Kubitschek de Oliveira que à sua maneira, foram grandes patriotas e governaram para o Brasil e não em nome duma entidade estranha que é uma América Latina, liderada agora pelo ditador populista, Hugo Chavez.
O Brasil tem de pensar em termos de criação de marcas e empresas Brasileiras e apostar no seu desenvolvimento e expansão, porque tem a capacidade de o fazer e um mercado interno imenso para consumir os seus produtos, Made in Brasil !



AV2

domingo, outubro 29, 2006

Taxistas do Barreiro

Se utilizarmos um TAXI do Barreiro para a Moita, a tarifa a pagar é muito superior a qualquer viagem em Lisboa, não será assim que a tão falada crise do sector terminará, experimentem baixar os preços e concerteza terão muito mais utilizadores desse serviço, porque realmente é muito caro, o preço das tarifas.

O preço estabelecido pelos taxistas do Barreiro até chegar à Moita é de 11/12 € ! segundo o que nos disse um leitor identificado.

AV2

sábado, outubro 28, 2006

ATENÇÂO !

Por motivos técnicos, a postagem será muito reduzida durante este fim de semana.
Pelo facto pedimos desculpa aos nossos leitores e prometemos muitas novidades sobre o PDM, já a partir de segunda-feira.

AV2

Receita PDM


Restaurante CMM
Praça da República
Moita

Chefe de Cozinha: Carlos Duarte Umbigo, vulgarmente conhecido por CDU


Receita:
Pezinhos D’Merda (PDM)
à moda da Moita


Ingredientes:
q.b. de Pezinhos de Lobo (traseiros e dianteiros)
q.b. de ervas daninhas de várias espécies criadas em REN em diversos locais:
Fontainhas,
Migalha
Cabau
Fonte da Prata
Fonte da Prata Sul
Quadrado
Pinhal do Forno
Arroteias
Penteado
Sarilhos Pequenos, etc
q.b. de mentiras
q.b. de abusos de poder

Modo de confeccionar:
Misturam-se todos os ingredientes deixam-se a apodrecer em vinha d’alhos cerca de 10 anos, ou quanto mais tempo melhor
Depois de todos os ingredientes bem cozinhados nos bastidores, vem a lume
Serve-se rapidamente de cu virado para as pessoas, dado o seu odor intenso

Recomendação:
Esta Receita foi especialmente concebida para os Cidadãos da Barra Cheia e dos Brejos da Moita, a quem se pede que dêem o seu contributos, trazendo um molhinho de coentros cultivados em muita ecologia.
Pode e deve ser igualmente servido à grande maioria dos Munícipes do Concelho.

Obs.:
Receita recebida da parte de uma Cidadã, com criação em plena Sessão da Câmara da Moita a 25 Out corrente, que era para ser Sessão Pública e se ficou por Sessão com Público.

AV2, trabalho gráfico

sexta-feira, outubro 27, 2006

AVP Quiosque

Photobucket - Video and Image HostingPhotobucket - Video and Image Hosting

A National Geographic numa tentativa de reanimar vendas está este mês por apenas 1 euro, o que é sempre bom.
Para além disso liberta-nos umas moedas para comprar o bem mais caro, mas de óptima qualidade, número especial do Courrier International com 114 páginas dedicadas na sua larga maioria ao fenómeno do (re)aquecimento global que estamos a experimentar, com mapas dos principais sintomas, a opinião de peritos, muitos gráficos sobre a evolução de indicadores metereológicos, etc, etc.
Para quem quiser informar-se é um manancial de informação objectiva, recolhida e tratada por profissionais conhecedores do assunto.

AV1

Enfim...

... parece que hoje o Blogger já está operacional, depois de duas noites em que a hora da manutenção caiu mesmo em cima do prime-time bloguístico aqui em casa.
Daí a desaceleração da postagem nos dois últimos serões.
Mas um tipo também tem de decansar.
Entretanto, na nossa votação para o maior moiteiro do momento, Carvalho Rodrigues e Vitor P. Mendes continuam na frente, seguidos de perto pela dupla dinâmica pois, aparentemente na sequência do seu "brilhante" desempenho esta semana, João Lobo colou-se a Rui Garcia na perseguição aos líderes.
É sempre bonito vê-los assim juntinhos.
Não se sabe até quando, mas...

AV1

quinta-feira, outubro 26, 2006

Ena Pá 2000 - És cruel (ao vivo no Garage)


Em dia de Blogger manhoso e de novo em manutenção, resta-nos esta entrada pelos fundos.
Dedicado a...

Vox Populi, Vox Dei

Chegou-nos um mail descrevendo parte um episódio da reunião do Presidente da CMM com os moradores dos Brejos da Moita, relacionando-o com a reunião de ontem na CMM, em especial a intervenção de um munícipe e de um dos vereadores da oposição, texto que passo a transcrever:

«Na Reunião da Câmara Municipal com a População do Sul do Concelho, realizada aem 23 de Outubro de 2005, no Centro Convívio dos Brejos da Moita, uma revelação bombástica antecedeu imediatamente a saída abrupta do Presidente Presidente da Câmara João Lobo, do Vice-Presidente Rui Garcia, e da Corte da CM Moita que haviam trazido consigo.
Revelou em voz alta um munícipe:
O falecido Senhor António João da Torre era o dono dos 2,9 hectares no Penteado, que agora consubstanciam a Desanexação REN nº 18. Há poucos anos, cansado de tentar vender o seu terreno para um qualquer Interessado Comprador fazer uma Moradia (não tinha licença camarária nem para fazer uma casota de cão), o falecido entrou em desespero e vendeu a propriedade ao Vizinho, ilustre Advogado e Consultor Jurídico avençado ao mais alto nível junto da Presidência da Câmara da Moita. Corriam os anos da preparação do Projecto de Revisão do PDM da Moita.
O terreno em boa hora comprado por 19 mil contos pelo feliz Vizinho, terreno que não dava para nada, vai agora passar a Solo Urbano Habitacional Proposto, enfim, bom para umas dezenas de Moradias boas. Na Sessão de Câmara de 25 de Outubro de 2006, o Vereador Luis Nascimento (PSD) questionou vivamente este caso.
Confrontado com as perguntas do Vereador, o Presidente da Câmara João Lobo respondeu: "Não posso impedir as pessoas de investir. Olhe, eu não comprei, por isso, não tenho nada a ver com isso".»

Sendo verdade o que aqui é exposto, para além da falta de ética de toda a situação por parte do casuídico envolvido, é lamentável, para não dizer pior, a forma como o Presidente da CMM se procura demarcar de tudo o que se passa d emenos agradável, alegando apenas que não foi ele que efectuou a compra e, portanto, nada tem a dizer sobre o assunto.
De quem representa o poder político ao mais alto nível no concelho esperar-se-ia mais, pelo menos em defesa da transparência de processos.

AV1

Aprovações ad hoc?

Numa das raras intervenções sobre todo este processo, o Vice-Presidente Rui Garcia declarou ontem que apesar do PDM prever a construção em quase todo o solo que existe entre Alhos Vedros e a Moita, e muito mais, a coisa não é bem para levar a sério pois só serão dadas licenças "conforme as necessidades".
Isto é uma coisa absolutamente inenarrável de se afirmar por várias ordens de razões, quer relacionadas com o passado próximo, quer com o evetual futuro. Mas acredito que RG tenha dito o que disse sem pensar bem no assunto, em especial nos seguintes detalhes:
  • a) Como se percebe pela evolução da construção e comercialização da urbanização nova da Quinta da Fonte da Prata não seria novidade o licenciamento de construção muito acima das necessidades.
  • b) Os actuais eleitos não podem agir como se fossem eles que, necessaria e obrigatoriamente, vão aplicar no futuro um PDM que deve ser válido para um período de, pelo menos, cerca dxe uma década. Ainda se tem o hábito de fazer eleições e ninguém pode assumir que o PDM tem uma letra escrita, mas que o seu espírito é outro. Em casos como estes é suposto não deixar aberta a porta para possíveis desmandos, pelo que a contenção deveria ser o mote destes documentos.
  • c) A história dos Planos de Pormenor é muito interessante, se não se soubesse como tudo isso funciona, desde quem os realiza até às famosas "contrapartidas" que são negociadas em troca da construção.
  • d) Estará o vereador Garcia a assumir, desde já, que as aprovações para a construção, em vez de se regerem por critérios objectivos e transparentes, vão ser feitas numa base casuística e ad hoc, conforme os gostos e sabores de cada momento?

Por tudo isto e muito mais, o PDM deveria ser um documento claro e consensual, apenas com contestações marginais e não altamente contestável e com uma oposição alargada como este.
Opções estruturantes como as que passam pelo PDM não podem ser definidas em termos dos interesses particulares e ocasionais de facções, hipotecando o futuro de todos.

AV1

Ontem, anoiteceu cinzento e hoje nada parece melhor

Ontem , em sessão Pública da Câmara Municipal da Moita foi aprovado o envio do Projecto de Revisão do PDM para a CCDR de Lisboa e Vale do tejo, com a esperada votação (muda) da maioria em peso e o voto contra de toda a Oposição .
Também como se esperava o processo apenas obedeceu às formalidades mais aparentes da democracia, sendo ignoradas, na prática, as intervenções de todos os vereadores da oposição que ficaram sem a devida resposta a todas as suas inquirições e reservas.
O curioso em tudo isto é que a votação foi a modos que virtual, com o shôr Presidente João Lobo a assumir como seus os votos dos restantes membros da maioria que, pelos vistos, nem sequer tiveram direito a botar faladura e a dizer de sua justiça.
Fizeram o papel de corpos presentes e verbos de encher.
O habitual por estas bandas onde tanto se criticam os vícios de outras maiorias, passadas e presentes.
O Vice-Presidente Rui Garcia ainda disse qualquer coisa, mas Miguel Canudo, Vivina Nunes e Carlos Santos não tomaram posição nem abriram a boca para falar ao longo qusse cinco horas de reunião, e o seu voto a favor foi "virtual, pois na hora da votação, acto central da democracia representativa, o Presidente da Câmara João Lobo assumiu que os votos da CDU eram a favor e não se falou mais nisso.
Longe o tempo em que os "eleitos" tinham voz própria.
Longe os tempos do voto de braço no ar.
Agora na Moita as aprovações fazem-se de braços em baixo, obedecendo à voz de comando (?).
Depois da discussão entre os vereadores e da "votação" ter acabado foi dada a palavra aos cidadãos presentes, sendo notável que todas as diversas intervenções foram de reprovação do processo que levou a esta proposta de PDM e de João Lobo como o seu rosto "útil" no presente momento.
Claro que tudo isto não acabou e esta sessão foi apenas mais uma triste peça no imbróglio aparentemente cheio de ilegalidades que ainda marcará bastante a pequena história do Concelho da Moita nos próximos tempos.

AV1 (após auscultação de fontes próximas de todo o processo)

Contratempos

Afazeres vários e o Blogger em manutenção impediram-nos de fazer uma cobertura mais aproximada da consumação do despautério, ou seja, a aprovação do PDM, não de braço no ar, mas de braços em baixo.
Os episódios seguem já a seguir.

AV1

quarta-feira, outubro 25, 2006

Ondas Vermelhas

Como tínhamos por aí deixado escrito, parece que a ondulação anda braba pelos lados moiteiros, com briga de Joões.
Pior: se vier a confirmar-se o que o Oliude adivinha, então temos Lobo borda fora dentro de pouco tempo, só não se sabendo se é Carlos de Sousa style, João de Almeida style, ou um qualquer new style.
E depois teríamos Garcia ao Poder, coisa que de há muito falamos como altamente provável, o que iria significar a manutenção do plano inclinado em que a qualidade do poder moiteiro tem vindo a escorregar. E explicaria o silêncio público do rapaz em tudo o que se relaciona com o PDM, como se viu nos Brejos. E explicaria a falta de paciência do pobre aposentado com estas minudências da democracia participativa.
E teríamos a certa promoção do agente multiusos.
Para quem pensava que pior seria difícil, são boas ou más notícias?

AV1

AVP Light

Do Correio da Manhã:
«Dois meses e meio foi quanto durou a relação de Elsa Raposo e Mário Esteves. Agora, finda a paixão, os dois insultam-se mutuamente. “Ele é um crápula que procurou publicidade para os seus negócios”, garante a ex-apresentadora. O empresário, por seu turno, diz que ela está “perturbada psicologicamente”.»

Poças, pá, a rapariga já anda outra vez à solta...
Rapaziada, fugir, fugir...

AV1

Nos Escaparates, esta semana


Não são obras-primas. Longe disso.
Mas dentro do género pastilha elástica em que se transformaram certas "marcas" de BD estes álbuns até nem são maus de todo. E custam menos de 5 euros se puderem levá-los sem o jornal.
A chatice é que para achar o Autosport...

AV1

Confissão da Hora de Almoço

Todos os mails recebidos no AVP ou na minha caixa pessoal com títulos como "Para Meditar", "A Beleza Interior" ou outra coisa assim a atirar mais para o sensível, com anjinhos, citações de poetas mortos (Neruda) ou escritores vivos (Garcia Marquez, Paulo Coelho) vão imediatamente, e sem possibilidade de sequer serem abertos, para o dito caixote.
Por isso, não percam o vosso tempo. A nossa casca é demasiado grosssa.

AV1

Pois, frontalidade e tal

Fernanda Câncio, a virtual "namorada" de José Sócrates, parece querer ser pessoa de verbo muito aguerrido e postura muito fracturante.
Escreve coisas assim, que até parecem nos trinques, mas depois no seu jornal não levanta tanto a bolinha, não é de espantar. Embora se é verdade o que se diz, até pudesse. Mas adiante.
O giro, giro, é que enquanto - sem maiúsculas para se dar ares de radicalidade ortográfica, ena pá - escreve sobre paneleirices e mariquices - os termos são dela - esquece-se de falar das SCUT, só hoje se lembro do assassinato da jornalista russa Anna Politovskaya e, no essencial passa em branco tudo o que é política nacional, aborto à parte.
Mas a questão que impede no meu espírito é:
Teremos aqui Merche?

AV1

E continua...











AV1 (com produção externa)

É para falar a sério, mesmo?

Então está bem.
Hoje vai a sessão de vereação - novamente - a questão do PDM.
Acredito que, na espiral de arrogância, autismo e défice democrático que caracterizam a postura da liderança da CMM quando se confronta com qualquer tipo de oposição coerente e articulada, a criatura seja aprovada com o peso da maioria.
Atenção que não escrevo com a "força da maioria", mas sim com o peso, que já é um "peso morto" um ano após as eleições.
Se a criatura tiver ordem de nascimento, nascerá tortinha, coitadinha, com vários problemas congénitos e sobreviverá a muito custo, num espectáculo deprimente para todos, excepto para os que esperam ganhar com a sua manutenção no estado que se adivinha.
Acredito que os "médicos" e "enfermeiros" que pensem ganhar bastante ao insuflar oxigénio nos pulmões do PDM-tadinho, não se oponham ao acto de caridade que seria interromper esta "gravidez", mesmo que já no final do prazo.
Este PDM se calhar nem nasceu torto, mas entortaram-no violentamente ali por inícios deste milénio.
Para perceber tudo era preciso mergulhar de cabeça na lama escondida durante os dois anteriores mandatos autárquicos.
Sou pessoa com hábitos mínimos de higiene, pelo que me abstenho de o fazer, apenas chegando sinalizar onde a lixeira nasceu e desde quando se foi acumulando, com consequências negativas para o interesse público e, a curto e médio prazo, para a qualidade de vida de muitos munícipes, mesmo para aqueles que assim não parecem pensar.
Um nível mínimo de decoro e uma cedência bem-vinda à clarividência teriam permitido que os enxertos deste projecto justificassem o recomeço do processo.
Só que isso parece insuportável aos senhores que mandam por várias razões: pela morosidade que o processo já leva, pelo que isso implicaria de admissão de erro e, o principal, pelos "compromissos assumidos" de que se fala.
Ora aqui é que o bichinho torce o rabo, resfolega e dá de cascos.
Porque esses "compromissos assumidos" em primeiro lugar, se aconteceram, não deviam ter acontecido.
Acontecendo, parece que condicionaram o que deveria ser um PDM em prol da população do concelho numa pluralidade de dimensões e não apenas na da suburbanização e das negociatas imobiliárias.
Mas sendo que isso é o pior, não deixa de ser absolutamente reprovável a forma como o poder político decidiu agir em defesa desta "criatura" disforme: não publicitando devidamente os documentos e limitando o seu acesso a ambientes controlados, não explicando devidamente os critérios "técnicos" que o fundamentam, não alargando a discussão pública sobre as opções assumidas e procurando restringir o direito á palavra dos potenciais intervenientes e, por mais de uma vez, não dando a cara à luta ou fugindo perante as adversidades.
Em todo este processo há dois ou três aspectos notáveis a nível político:
  • a) A ausência do vereador do Urbanismo e Ambiente de um papel activo, público e visível, em defesa deste projecto de PDM.
  • b) A incapacidade do Presidente da CMM para manter qualquer tipo de debate mais aceso e em que seja necessário demonstrar e fundamentar uma posição e não meramente expô-la sem contraditório.
  • c) A descarga do ónus da defesa do documento para uma segunda linha de "eleitos", por vezes híbridos de técnicos, sem "peso político" específico, sem conhecimentos aprofundados sobre a matéria e sem poder decisório no processo que justifique ouvi-los com vantagem, para além da mera cortesia.
Por isso, todo este processo é ínvio e, estando nós em terra maioritariamente de incrédulos, não me parece que a divindade suprema passe por aqui para, com os caminhos misteriosos, reconduzir tudo isto à normalidade.
Se o projecto de PDM for aprovado hoje "a martelo", com a força inerte e robotizada de uma maioria em que metade dos vereadores são verbos de encher nesta matéria, só nos resta a todos os que sentem que esta medida lesa o bem comum, ou mesmo os direitos individuais, agir em conformidade.
E depois, todos acabaremos por perder...
Só que alguns já anunciaram que depois do dilúvio se vão embora e não estarão cá para pagar as favas.

AV1 (e mais esta breve leitura)

terça-feira, outubro 24, 2006

A luta está renhida...

... na disputa pelo título de Maior Moiteiro do Momento.
O professor/inventor/cantor lirico/etc e tal Carvalho Rodrigues adianta-se um pouco, mas é seguido de perto pelo antropólogo/técnico camarário/político à procura da onda Vítor Pereira Mendes.
Ambos já conheceram o sabor de prémios gostosos, o primeiro o de ser sempre apresentado como "pai" do satélite portuguê PópóSat e o segundo de ter merecido da nossa parte a atribuição de um dos faíscantes prémios Nalguinhas da Moita.
Entretanto, não longe da liderança, surge o dinâmico vereador/vizir/iconoclasta patrimonial Rui Garcia, homem de muitas artes e manhas, todas capazes de destronar de um momento para o outro o par que o antecede.
A emoção vai ao rubro e, pelo menos por estas bandas, dá-se um aquecimento local, certamente compensado por um arrefecimento da imaginação em paragens não muito distantes, onde vira o disco e toca sempre o mesmo.

AV1

Lobo em pele de cordeiro...mas ficou com o rabo de fora


Ontem na reunião extraordinária do poder moiteiro nos Brejos, depois de apresentar a sua versão do "novo" PDM, João Lobo foi sábiamente interpelado por um orador nosso conhecido que questionou todas as pseudo-justificações deste injustificável PDM, que tira o REN das zonas ribeirinhas, coloca-o na Reserva Agricola e depois faz concessões com empresas de parques temáticos e construtoras para lhes conceder espaço de novo no antigo RAN, que agora é REN, mas que pode não o ser porque há interesses económicos que se sobrepôem aos interesses das populações que lutam pelos seus direitos, os "Caramelos"... que eram de ir e vir e agora parece que ficaram, apesar de qualquer dia terem de voltar para o Caramulo porque neste concelho moiteiro em que o PDM, volta não volta, aplica o REN ao RAN e tanto o mete como o tira, não tarda nada estão a dizer-lhes que se não estão satisfeitos de viver aqui no paraíso terreal moiteiro, o melhor é irem para outro concelho...

O REN, passou a ser o REN de ir e vir.

Confusos...não tanto como o presidente da CMM que teve de abandonar a reunião visívelmente encrispado, deixando o brilhante orador, a tomar conta da reunião, que de arquista passou a anarquista, devido à fuga precipitada do arquista moiteiro João Lobo, que desta vez tentou vestir a pele de cordeiro, mas ficou com o rabo de fora...literalmente.

AV2

Carta Aberta








Perante o ziguezaguear da CMM e do seu Presidente naquele que é um processo mais do que singular de revisão do PDM, com uma oscilação de critérios na definição de REN que é um mimo de rigor, os moradores da Barra Cheia e Brejos da Moita decidiram lançar uma carta aberta a quem ontem achou que, qual Durão ou Sócrates, apenas deve dar uma rodada de diálogo aos munícipes e furtar-se aos debates que não lhe interessam.
E ainda diziam mal do Cavaco, o que agora é Presidente e que foi tão bem acolhido no Vale da Amoreira (por onde andaria o pretorião MM?), que era arrogante e coiso e tal por não quere debates com a arraia-miúda.
Coerências, pois...
Sendo que a carta é "aberta", e estando a correr a recolha de assinaturas, aqui fica o texto para quem quiser tomar conhecimento desde que clique nas imagens para as aumentar.

AV1

Pujança




A entrada no quarto ano do nosso mandato com seringadores-mores parece ter ocorrido em grande estilo.
Ao contrário de outros, nós não viramos a cara à luta e ao debate.

Viemos para ficar, tipo carraça.
Podem coçar-se, mas não adianta.

AV1

Esfomeado como um Lobo


É a explicação.
Só a fome justifica a intempestiva partida de ontem...
Eu às vezes também me dá uma carência gástrica que não se pode.
E já era tarde... se calhar não tinha jantado.
Não lhe ofereceram nenhuma trinca.
Pensando bem, eu também me poria a milhas...
Não há Democracia que aguente um estômago vazio.

AV1

REN aqui, REN acolá...













AV1 (com produção em outsourcing)

A Democracia segue dentro de momentos (se seguir...)

Revelando a sua já conhecida noção de que o protesto só é bom quando dirigido aos outros, assim como a habitual sofisticação na resposta aos argumentos adversos, João lobo abandonou ontem os habitantes dos Brejos da Moita a falar sozinhos.
Não vou quetionar se foi algum mau-estar súbito que o acometeu, se é apenas um tique autoritarista de quem se sente muito mal no contacto com o povo que não o adula ou que dele não depende economicamente e por issos e vê obrigado a sorrir-lhe, apenas me chega apontar o acto de profunda má-criação pessoal, desrespeito cívico para com os munícipes e falta de cultura democrática. Se fosse de um jantar com empreiteiros provavelmente não daria de frosques de forma tão lampeira.
E agora mandem-me o multiusos dar a versão correcta dos acontecimentos, que se podem encontrar descritos no site de O Rio, que considero fonte insuspeita, do qual extraímos estes pedaços suculentos:

«A Câmara Municipal da Moita realizou uma reunião com a população, no dia 23 de Outubro, no Centro de Convívio dos Brejos. Esta reunião destinou-se a informar os munícipes dos Brejos e da Barra Cheia sobre a proposta final da Revisão do Plano Director Municipal.
Como se previa, a reunião foi bastante participada, com a presença de moradores locais, da presidente da Junta de Freguesia de Alhos Vedros e de vários vereadores, incluindo três da oposição.O presidente da Câmara da Moita fez um breve historial do caminho seguido para aprovação da Revisão do Plano Director Municipal.
(...)
Este morador acentuou que a proposta de Revisão do PDM não trazia nada de novo, porque a protecção ambiental destes lugares, a salvaguarda do equilíbrio ecológico e a manutenção da permeabilidade dos solos já existiam com o ordenamento existente. “Tudo que sejam rearranjos, como o presidente da Câmara anunciou são questões laterais, enquanto a questão central se mantém imutável”, afirmou. Por isso, considerou que a questão central deve continuar a ser recusada e apontada como uma má solução, apresentando forte argumentação demonstrativa da ilegalidade do projecto de Revisão do PDM.Dois outros munícipes também apresentaram os seus casos concretos, por se considerarem prejudicados com a proposta apresentada pela Câmara.Repentinamente, quando se esperava uma segunda série de intervenções dos moradores, o presidente da Câmara encerrou abruptamente a sessão, aparentemente enervado com o decorrer da mesma. “Foi-se embora e deixou-nos a falar sozinhos”, lamentou-se uma moradora.»

O poder moiteiro ao seu melhor nível da arrogância e desrespeito.

AV1

Viva o Concelho de Alhos Vedros !


Em 1691, a Moita recebeu de D. Pedro II o estatuto de Vila, por compensação a Francisco de Távora, o Conde de Alvor, pelos seus serviços em Angola... Alhos Vedros, continuou a ser Vila e sede de concelho, mas os seus moradores sentiram-se extraordinariamente prejudicados, porque os seus gados não podiam mais valer-se dos logradouros da Moita.

Mesmo assim deu-se como fronteira das duas vilas a divisão natural do Rio da Moita. Continuo a considerar que esta deverá ser também a fronteira entre os dois concelhos, Alhos Vedros e Moita e não concordo com a ideia de mudança da sede do concelho da Moita para Alhos Vedros, nem a integração de Alhos Vedros no concelho do Barreiro, nem da Moita no concelho do Montijo.

A cada um o governo de cada município, para que haja maior eficiência e menos corrupção no poder local.

O Municipalismo é a solução que proponho, com a multiplicação de concelhos e lutarei contra a regionalização e a junção de municípios que só serve para dividir o País e retalhá-lo, de forma a se tornar com isso apenas mais 5 regiões de Espanha.

Portugal tem uma história de Independência com mil anos e criamos países que também cultivam essa Independência, os nossos antepassados lutaram e morreram por essa nossa Independência e nada temos a ver com Espanha, os seus independentismos serôdios e as suas regiões, isso é lá com os espanhóis.

Lutaremos até à morte contra os iberistas do lado de cá e do lado de lá e acredito que seja a hora de se criar um partido Nacional que defenda os portugueses de todas as raças e credos, mas que seja Nacionalista e defenda a Pátria, aliás como os espanhóis, defendem a suas.

AV2

segunda-feira, outubro 23, 2006

Léxico Analítico do Moiteiro Básico Encartado - Letra Q

Queca - à moda do moiteiro é um dos acontecimentos mais fugazes que o conhecimento científico consegue registar, capaz de fazer a cópula da mosca da fruta parecer uma orgia kamasutriana infindável. O moiteiro em acção é de uma rapidez tal que faz parecer que o coelhinho da Duracell está em câmara lenta a triplicar. Digamos que não acaba antes de começar por um mero triz. É do género, 'tá dentro, 'tá fora, já 'tá. O que para a moiteira, que como o bom alhosvedrense sabe desde a adolescência, até é uma criatura fogosa e dada a uma sensualidade langorosa e desejosa de atenção, é algo assim entre a supresa e o trauma. E o pior é que a coisa nem melhora com a idade do moiteiro, porque depois nem o 'tá dentro, 'tá fora chega a acontecer; por muito negligé que a moiteira legítima de papel passado vista, por muito menear das pulposas ancas que faça, ou por muito decote apetitoso que exiba, o moiteiro conjugue não vai lá nem com doses maciças de comprimidinhos milagrosos. O moiteiro é, fundamentalmente, um homem da queca virtual e oral, da queca dada com os olhos e contada em detalhe à mesa do café, como se tivesse acontecido mesmo. Neste caso, a queca em vez de ser uma queca graaannnndddeee, é uma g'anda queca, não na sua extensão e dilatação temporal, mas apenas na intensidade do momento. Para o moiteiro, o êxtase orgásmico é tipo Pepe Rápido. Já para a moiteira desvalida, não fosse a memória do namoro adolescente com um alhosvedrense de gema (que os há cada vez mais amoitados, de murcheza tristonha mas bem pensante) ou a atenção prestada por algum imigrante de origem mais meridional (daí a crescente preferência das moças da Moita pela multiculturalidade) e o orgasmo permaneceria um mito maior do que a Atlântida ou o petróleo no Beato, não esquecendo aquele (em que o moiteiro acredita piamente) que se pode apanhar herpes labial por se sentar numa sanita. Mas enfim, mais não se pode exigir a quem não tem mais para dar.

Júlio de Machado em Paz ( sexólogo, pernólogo e moitólogo sempre que o tempo o permite e o vento não o impede)

Bedofilias, bedefilias, ou algo assim...


Para os menos ambientados ao tema, e antes que comecem a espingardar, o livro sobre o Salazar não é uma apologia.
Não é muito meu género de grafismo (e de preço), mas é bastante bom.
Quem estiver pelos nortes no fim do mês pode ir ao lançamento e diga que fui eu que dei o meu convite.

AV1

Outro Exclusivo AVP


Como não foi possível ir em frente com o projecto dos repuxos de água da marginal moiteira lançarem perfume em vez de água, devido ao endividamento da CMM, o edil desesperado, apresentou um novo projecto de parque temático, na caldeira que apresentamos aqui em Exclusivo, o Parque Temático Espelho de Merda !
A inaugurar ainda antes do Parque Temático da Lusitânia e dos outros 5 que já anunciamos anteriormente.

AV2

Brincamos, claro!

A banca não paga os impostos devidos, porque a administração fiscal não conhece a legislação aplicável?
É já dia 1 de Abril e não me avisaram?

AV1

Como o tempo está chuvoso...





... parece-me que este assunto ainda vai meter água, ou dar água pela barba, ou alguém ainda vai meter (se as tiver) as barbas de molho e depois tudo acaba em águas turvas.
Já que tudo tem estado em banho-maria e a proposta me parece requentada, não é descabido usar todas estas metáforas aquosas.


AV1 (com imagem recolhida no site do vereador V. Cabral)

Fait Divers

A sinalização de aproximação às obras da rotunda do Boi estão excelentes.
Em especial o detalhe de não se verem, pois em cvirtude da forma da rotunda, só se percebem mesmo em cima delas.
Dá um efeito giro, ver as luzes dos travões a acenderem em sucessão.

AV1

domingo, outubro 22, 2006

Exclusivo AVP

Embora sem atingir os níveis que assumiu nas margens do Sado, por estas margens do Tejo a insatifação interna aumenta e rumoreja. Adivinham-se ondas vermelhas.

AV1

Memórias Taganas














AV1

O Monstro das 2 Cabeças Contra-Ataca!!!











AV1 (com produção externa)

É sempre triste...

... observar quando um opinador que se julga(va) independente se torna uma mera caixa de ressonância governamental, dizendo amén a tudo e mais alguma coisa. É o caso de Vital Moreira que polvilha o Causa Nossa de posts a justificar tudo e mais alguma coisa que o socratismo se lembre de fazer, mesmo ao arrepio de promessas eleitorais.
Nada como um ex-PC dos bons velhos tempos para se converter ao mais PS mais centrista. Basta lembrar o Pina Moura.

AV1

Nostalgia Pluvial


Os Supétrampa no seu auge.

AV1 (com os neurónios musicais avariados)

Exclusivo AVP

Fontes bem colocadas junto de mim mesmo, afirmaram-me que eu estou em condições de, a breve prazo, e sendo coerente com o que penso sobre a situação actual a que o poder moiteiro tem conduzido a nossa terra, deixar de vir a ser munícipe do concelho da Moita.
Outra fonte, igualmente bem colocada, informou-me ainda que a escrita para o AVP continuará a ser feita por mim próprio, só que a partir de uma situação equiparável à dos antigos exilados políticos que se viam obrigados a sair e emigrar do seu país.
Entretanto, surgem rumores que isso poderá levar a polícia de costumes local, encabeçada por um seu agente multiusos, a tentar saber por todos os meios quem irá abandonar a freguesia de Alhos Vedros, com vista a descobrir a sua identidade clandestina.
No entanto, há também quem diga que o desaparecimento será feito sem deixar rasto, quando menos se esperar, pelo que será inútil - ou mesmo patético, para não dizer apatetado - fazer algo semelhante ao que foi feito para descobrir a identidade de um outro blogueiro local, mais conhecido pelo Berbequim.

AV1

A Educação, pois...

Fico sempre comovido com as declarações dos políticos, ou dos que passam por isso, em relação à Educação.
Talvez pensando no próprio caso, e alguns por terem (tido) responsabilidades na matéria, gostam de se mostrar enamorados pela Educação, fazendo promessas muitas.
Na já longínqua entrevista em que o professor aposentado e actual Presidente da Câmara da Moita deu no início do mandato ao Rostos Online lá se afirmava o empenho em melhorar a Educação e mais um palreio do género. Desde lá tem sido um ai-jesus em torno do pavilhão da Escola José Afonso em Alhos Vedros, quem paga o quê, quem não pagou e tal, embora saibam muito bem que vão acabar por receber o dinheirinho e talvez mesmo mais cedo que muitos fornecedores da CMM.
Mais recentemente, a também professora em (co)missão de serviço como vereadora Vivina Nunes voltou a desenrolar a lista das acções mil em prol da Educação no concelho.
Só que, como bem sabemos, há muito que a Educação por estas bandas anda mal e dificilmente se recomenda.
Apesar de todos os defeitos que possam ter os rankings, eles aí estão e a permanência das Escolas Secundárias do concelho na metade baixa da tabela é uma invariável.
No suplemento do Expresso de ontem só vinham as melhores 100 escolas, pelo que precisei de andar a mendigar a amigos o Público que traz a lista de todas e eis os resultados.
Em 587 escolas a Secundária da Moita encontra-se em 430º lugar e a da Baixa da Banheira em 467º. É verdade que em volta a situação não é muito melhor, pois nos concelhos limítrofes (Barreiro, Montijo, Palmela) só a velha Alfredo da Silva sobe a um 205º lugar, na metade superior da tabela, enquanto as demais se vão espalhando entre o 317º lugar da Escola Augusto Cabrita e o 526º lugar dos Casquilhos.
Digamos que - para dar uma melhor ideia, se reduzíssemos a amostra a 100 escolas, a da Moita estava em 73º lugar e a da Baixa da Banheira em 79º.
Alguns até dirão que não estão mal de todo e eu quase concordo.
Mas para quem está numa zona tão próxima de Lisboa e, apesar das dificuldades socio-económicas da região, com uma situação bem menos desfavorável que outros concelhos periféricos, estes são resultados no mínimo medíocres.
Mas qual é a acção da CMM em relação às Escolas Secundárias, para além de armar a tenda anual para a Feira dos projectos Educativos?
Provavelmente por desconfiar do Estado Central, prefere criar parcerias e ajudar a estabelecer uma escola que não percebo se é privada se é uma criatura híbrida (pois só tem apoios autárquicos) em vez de desenvolver um trabalho em articulação com as escolas da rede pública.
Pior, a CMM promove activamente a saída de alunos da rede pública para este novo estabelecimento que, quando estava o ano lectivo em preparação, nem sequer disponibilizava publicamente a equipa padagógica da escola e os planos de estudos.
Mas certamente que as autarquias locais e os seus eleitos, benzidos pela unção da maioria absoluta que, como sabemos, concede uma infalibilidade semelhante à papal, saberão no que se metem.
Aliás, até muitos dos autarcas eleitos deveriam frequentar um cursito na dita Escola, para que alguns boletins ou sites oficiais fossem menos caricatos no destratamento da Língua Portuguesa.
O que nunca poderia acontecer, e acho que não se corre esse risco, é que se encontrassem entre o pessoal docente.
A bem do bom-senso e da ética.
Penso eu.

AV1

sábado, outubro 21, 2006

Pelo menos as T-shirts eram das boas

Pois é... depois de muito procurar lá encontrei ainda inteira e resistente às traças a minha camisoleta das Tagíadas da Juventude 87, essa iniciativa onde não vi os vultos ambientalistas e taganos que por aí andam, uns porque não tinham idade para isso, outros porque achavam que já não tinham idade para isso e ainda outros porque se estavam nas tintas para isso.
Este era o boneco da parte da frente.
Eu amanhã mostro o símbolo da entidade organizadora.

AV1 (a expor perigosamente o seu currículo remoto, mas nem sempre se fazem 3 anos)

GRANDIOSO CONCURSO "O Maior Moiteiro do Momento"






Inspirados pelo exemplo da RTP1, canal televisivo com quase tanta audiências como nós, decidimos lançar um concurso de relevância socio-antropo-historico-politico- cultural sem precedentes neste concelho, destinado a eleger o Maior Moiteiro do Momento, o Triplo M, o homem ou mulher que neste agora, no momento presente, mesmo não sendo natural da Moita ou lá vivendo, mais encarna o espírito da moitice, aquele misto de presunção e grunhice que tanto nos encanta e que permite que o bem-estar à beira-Tejo seja o que é, ou que mais tem trabalhado em prol da campanha para colocar a Moita no mapa das estradas de Portugal.
Este fim de semana divulgaremos a lista final de nomes e colocaremos a sondagem respectiva para uma eleição que se adivinha renhida entre nomes como os de João Lobo, Vítor Pereira Mendes, aquele forcado que se me esqueceu o nome, Pedrito de Portugal, Nuno Cavaco, João Faim, Carvalho Rodrigues (o pai do CoisoSat e patrono de mais qualquer coisa na Moita), Rui Garcia, Manuel Madeira ou mesmo aquele outro tipo que se me está a escapar o nome por debaixo da língua mas que também é um grande moiteiro, Gregório ou lá o que é.

AV1 (com grafismo do AV2)

Olhó Monstro das 2 Cabeças!!!




Produção em forma de folhetim que nos foi oferecida para divulgação aqui no AVP, enquanto se prepara a 748ª tentativa de desencalhar uma PDM que 10 anos de estudo e projecto não conseguiram transformar em coisa decente de se ver.

AV1

Olhá banha da cobra fresquinha!!!












Títalo AV1
Grafismo AV2

A dupla inerte.

Pensamentos para um dia de aniversário

«O que começou como uma erupção espontânea de creatividade populista está na imin~encia de ser absorvido pelo comprexo industrial mediático que diz desprezar. No processo, um grupo de bloggers fascinados - aqueles volúveis o suficiente e ideologicamente seguros para encaixar no seio da elite de opinadores dos media convencionais - vai ganhando maiores audiências e maior influência. Mas a paixão e a energia que fez o blogar uma aternativa tão potente aos media dominados pelas corporações está em perigo de se perder ou de ser empurrada para as zonas mais afastadas da internet.»
(Billmon, The Los Angeles Times, 26 de Setembro de 2004)
.
«A internet deu o poder a cidadãos normais de se tornarem verificadores de factos e analistas. pessoas com uma vasto âmbito de experiências pode colaborar online, partilhando conhecimentos, fontes e ideias e desafiando os factos de cada um.»
(Joanne Jacobs, San Francisco Chronicle, 26 de Setembro de 2004)

As citações são retiradas do livro de Hugh Hewitt, Blog: Understanding the Information Reformation that's changing your World. Têm mais de dois anos, mas nós por cá andamos sempre um pouco atrasados nisto. A primeira desmonta o processo que tem ajudado a normalizar e domesticar a blogosfera mais criativa e crítica, enquanto a segunda sublinha as vantagens que ela ainda contém.
Claro que aqui encaramos principalmente as vantagens, fugindo a sete pés à domesticação do pensamento selvagem (olha uma citação erudita do Jack Goody) e do politicamente correcto que invade a sociedade acomodada - local, nacional, global - que cada vez mais tentar sugar a atmosfera que alimenta as formas alternativas de expressão.

AV1

sexta-feira, outubro 20, 2006

A Solução


Perante o aluimento da Marginal moiteira, metáfora involuntária do afundamento da política de desenvolvimento faraónico terceiro-mundista da dupla dinâmica, eis que chegam os novos canos, certificados pelo LNETI ou pelo LNEC ou pela dona Gertrudes da portaria, para resolverem todos os problemas existentes e por existir.
É que é já a seguir...

AV1

Surpresas do 3º Aniversário


Aguardem as surpresas que reservamos para o 3º Aniversário do AVP !

1096 dias

De bloguice quase contínua.
Mais de 6450 posts.
Muitas centenas de ofensas recebidas.
Alguns cumprimentos.
Umas catrefadas de disparates com ar de coisas sérias.
Igual quantidade coisas sérias com ar de disparates.
Diversas polémicas.
Umas quantas inábeis tentativas de intimidação.
Vários exclusivos informativos.
Muita irritação do poder instalado.
Algumas noites épicas de reportagem eleitoral.
Muito tempo gasto.
Muito gozo.
Muita aversão a trelas e a cantos de sereia.
Muito bardamerda pensado e não escrito.
Assim se cumprem 3 anos de AVP.
Amanhã iniciamos o 4º ano de mandato contra a moitice, o poder moiteiro e os amoitados.
Contra a bosta, as castelhanices e as marialvices serôdias.
Pela nossa sanidade mental, contra a grunhice e a intelectualidade bem-pensante e cordata.
Pela erudição iluminada à vela de sebo.
Sem falsas modéstias.
Por Alhos Vedros.

AV1

O Choque Eléctrico


Depois do choque tecnológico imposto pelo governo da UNS este secretário arquista, está preparado para sofrer o choque eléctrico que merece !

AV2

Nacional - Alguém dá menos?

A licitação começou em 15,7%, depois passou para 14,5%, a seguir já se ficava pelos 8% e agora atingiu os 6%.
Ninguém oferece menos ao ministro Pinho, o mais redundante dos ministros deste Governo?

AV1

Local - Ribeira da Moita

Coiso e tal, muita parafernália há uns tempos.
Regularização da ribeira da Moita.
Obras feitas com colaboração da APL e o camandro.
Aparecem as primeiras chuvas e é o que se vê...
Quem passou ou passar na rotunda BP viu ou pode ver, ali ao vivo, o que são terras de aluvião, aquelas de que um comentador esclarecido escrevia aí há uns posts abaixo.
Claro que aquela intervenção não é causada por erros ou falta de previsão da intervenção anterior.
É apenas porque, como sabemos, está a chover há uma semana sem parar e esta não é uma estação do ano onde costume chover.
Penso mesmo que aquilo é causado apenas pela saliva da má-língua de alguns blogueiros munta maledicentes, como este que se assina aqui por baixo.
Ou isso ou é do arrefecimento global...

AV1

Dilúvio




Pelo menos é o que alguns dizem para justificar afundamentos diversos e inundações variadas.
Quem se quiser salvar e não afundar, faz favor de apanhar a Arca do Noé.
Aceitam-se bilhetes pré-comprados, mas não o passe social.

AV1

Fissuras na Muralha

Portagens nas SCUTS.
Recuo nas tabelas da electricidade.
Recuo no conflito com os professores.
Recusa açoriana em implementar as novas taxas na Saúde.

Problemas no Paraíso Xuxalista?
Ou um choque com a realidade de um país em que são sempre os mesmos a pagarem os erros alhieos?

AV1

Obrigado pelo estímulo

Andávamos nós a pensar que já não estávamos a cumprir a nossa missão de seringadores debilóides, quase a desanimar como se verifica pela redução da postagem quotidiana, e eis que ontem pela noitinha, na hora dos morgos e do Batman, levamos com uma meia dúzia de comentários que, de tão ofensivos que tentam ser, acabam por demonstrar que ainda não saímos do bom caminho.
Obrigado anónimos, zarkakakakalov's e nandinhos pela força que nos transmitiram.
Sem vocês o AVP nunca teria nascido, proliferado e sobrevivido.
É da vossa massa cinzenta e de tudo o que não lá há que nós não nos alimentamos.

AV1

quinta-feira, outubro 19, 2006

Teoria da Conspiração








Esta semana a comunicação social local esteve com destaques um bocado aborrecidos para o poder moiteiro.
O Cavaco pelo Vale com o presidente local em atitude algo subserviente; a Marginal toda engonhada outra vez...
Houvesse outro jornal no concelho e iam logo ver onde ia parar a publicidade institucional.
O Rio e o Jornal da Moita fizeram a sua função de noticiar o que é mesmo notícia e não só o que convém, mesmo se continua a faltar aquele pequeno nada de investigação além da superfície.
Mas eu percebo que a vida está difícil para todos.

AV1

Ó diabos...

... atão nam é que já há engenhocas para nos controlar?
Não tivessemos nós um coletes reflectores daqueles verdolas alface e estávamos tramados.

AV1

Vai daí...

... e alimbrei-me.
Estava eu sentadinho na casa de banho a ler a secção de opinião do Jornal da Moita, fazendo uma bela obra moiteira, e fez-se-me luz!!!
Então não é que estamos quase a fazer três aninhos e a entrar no 4º ano de mandato aqui no AVP?
Telefonei logo ao AV2 e ele confirmou-me a efeméride e o caracolinho lá no fundo do nosso blog também.
É pá, que me ia esquecendo do envento mais importante desde que o homem cheirou a bosta de boi na Moita pré-histórica!!!
É preciso comemorar a coisa, desde que não seja com foguetório.
Eu propus que oferecessemos a Biblía e o Corão em fascículos, acoplados a cada post, apenas a 1 euro, mas parece que o Expresso teve uma ideia semelhante.
Pensei ainda que podíamos oferecer imagens de santinhos, debruados a ouro, ou de figuras históricas portuguesas, debruadas a prata, aos nossos visitantes, mas parece que o Correio da Manhã, ou o 24 horas ou o Diário de Notícias, ou lá o que é já se apropriaram dessa ideia.
Histórias da Arte a 50 cêntimos ou livros espirituais de borla - tipo... tipo... está calado - mas a Sábado já nos passou a perna.
Ainda me ocorreu que podíamos fazer uma colecção de cromos em azulejo com as figuras do poder moiteiro e amoitado, mas o Luís Guerreiro está a fazer uma coisa parecida.
Raios e coriscos!!!
Precisamos de uma grande iniciativa, tipo José Castelo Branco no Circo Cardinalli, para este fim de semana e o intestinestorming a falahar.
Até que...
Até que tivemos, à vez, tanto eu como o AV2, umas ideias catitas para este fim de semana.
A malta depois conta.
Assim haja tempo para as desenvolver.

AV1

Crispação encrespada

Parece que o shôr presidente anda a modos que encrespado com a existência de opinião pública e oposição no concelho.
O mais divertido é pedir lealdade a quem a não presta.
Quer que uma Oposição tratada a pontapé e com desprezo pessoal (alguma) e institucional (toda), lhe seja leal.
Quando distribuiu pelouros talvez tivesse sido boa ideia, se queria lealdade, em vez de colocar os ovos todos no cesto, ter procurado consensualizar algumas questões, co-responsabilizando pelo menos uma parte da oposição pela gestão.
Mas não.
Quis ficar com tudo na mão.
E agora queixa-se?
Quer lealdade?
Em nome de quê?
Da unidade dos "eleitos" em relação à arraia-miúda, esse "povo" que se traz na boca, mas que se quer longe do conhecimento do funcionamento de certos negócios?
Não nos gozem!

AV1

Tudo Normal !

Nada que não se tivesse aqui previsto logo no início da obra.
Ainda me lembro de colocarmos aqui fotos de algum do material usado e brincarmos com a coisa, para sermos logo chamados de ignorantes.
Agora é o que se vê e que obedece às regras do costume:

1) Evidente incompetência na execução da obra.
2) Desculpabilização da autarquia, lançando os erros para cima da empresa que fez a obra.
3) Remendos na obra com continuação dos prejuízos para os munícipes.

Não me interessa se a empresa assumiu os custos dos remendos - pudera se assim não fosse - o que aqui me interessa chamar a atenção é para:

1) Quando foi lançado o concurso não foram incluídas no caderno de encargos as especificações técnicas dos materiais a usar?
2) Se não foram incluídas, porque não?
3) Se foram incluídas, quando foram avaliadas as propostas concorrentes, a CMM analisou devidamente a proposta vencedora?
4) Durante a execução da obra não houve fiscalização? O material esteve bem á vista e ninguém deu pelos defeitos de fabrico?

Não me venham com conversas da treta, que é tudo alheio à autarquia que, para todos os efeitos, é a dona da obra. O que se passou é claro e é paralelo ao que se passa em muitas obras públicas e não públicas. Apresentam-se propostas para ganhar e depois executa-se conmforme dá mais lucro, apostando no alheamento de quem deve fiscalizar tudo.
Fosse esta uma novidade por estas bandas, poder-nos íamos espantar muito.
Mas não é.
Agora resta ver se serve de emenda e de aviso para a engenhoquice que está a ser feita no alargamento da EN.
Os solos por ali também são o que são.
As necessidades de escoamento são grandes.
Tem tudo para dar buraco se o método usado for o mesmo da Marginal.
Depois não digam que os blogueiros são más-línguas.
Já sabemos é com o que contamos.
Uma obra à moiteira é e será sempre uma obra à moiteira, seja feita de forma directa ou indirecta.

AV1 (engenheiro, nos horários de almoço, com título do Jornal da Moita)

A Interrupção Voluntária da Gravidez

Vai hoje a discussão na Assembleia da República a propósito da convocação de um novo referendo.
Quanto ao assunto de fundo gastei muitas linhas e posts do AVP, nos seus primeiros tempos, em acesa polémica com Tita Maurício, na altura lídes local do CDS-PP, pelo que seria redundante aduzir de novos os meus argumentos a favor de uma lei que acabe com a criminalização do aborto.
No entanto, e para não se repetirem erros do passado, a discussão e o debate devem desenvolver-se na base de uma defesa articulada e coerente dos argumentos, não em declarações bombásticas ou imagéticas repulsivas que só têm efeitos contrários aos desejados.
Já vi burrices do género por aí, daquelas semelhantes às que levaram à vitória do "Não" no outro referendo.
Há mesmo quem não aprenda com os erros.

AV1

Citação Matinal

«Cuido desonroso para nós admitir quaisquer violentos instintos de conquista por parte de Espanha. É desonroso oara nós porque concebê-lo significa nenhuma confiança na vitalidade e no génio próprio de Portugal. Se esse patriotismo tumultuário e tantas vezes retórico que cifra o penhor da nossa independência na nirredutibilidade e no antagonismo com a Espanha quiser reflectir um pouco, achará sem custo que à Espanha actual, mesmo que se lhe tornasse possível a conquista ou incorporação de Portugal, não lhe convinha de maneira alguma.»
(António Sardinha, A Aliança Peninsular, 1924, pp. V)
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De qualquer modo agora bata comprar-nos as empresas e colocar cá as deles, portanto...
AV1

quarta-feira, outubro 18, 2006

Mais uma para o currículo




Nova iniciativa toda virada pró-Tejo, mais uma daquelas que por regra não dá em nada, só servindo para (a)parecer bem.
Não passa um pare de naos sem que se faça uma coisa deste tipo, sempre com os selos moiteiros e amoitados na mesa de honra, que é para haver algum apoio e visibilidade mas o resultado prático é quase sempre um redondo zero, pois o que se tem feito ultimamente é artificializar umas parcelas das margens ribeirinhas, enquanto outras continuam a ser entulhadas ou ao abandono, funcionando anos a fio como lixeira a céu aberto.
E depois quando leio coisas sobre "boas práticas" ainda gostava de saber se há gente com vergonha na care.., digo, na cara, para aparecer e falar nestas ocasiões.
A hipocrisia ao seu pior nível.

AV1 (com recorte da última edição de O Rio)

Isto é que é ridículo!!

Parece que na zona da rotunda do Boi, outra obra linda de morrer assim como os arranjos envolventes, parte do piso abateu por causa das chuvas.
O Zelupi deixou aí a referência e o Brocas também já referiu o facto.
E depois ainda há uma alma, Luísa de sua graça, que me aparece a comentar acusando-me a mim de escrever sem fundamento!
Estamos a meio de Outubro e com um par de chuvadas está tudo a abater!!!
Brincamos?
E não seria melhor que certos assalariados municipais, na presença destas evidências, em vez de nos taparem os olhos com peneiras furadas, fizessem algum trabalho útil em troca do dinheiro que recebem do Erário Público e não dos cofres do Partido?

AV1

Secção "Moita no Mapa"

Esta malta do Público faz parte da grande conspiração cfontra o poder moiteiro.
Então não é que fazem uma análise da evolução das verbas atribuídas no Orçamento de Estado, via PIDDAC, aos concelhos da zona metropolitana de Lisboa e não incluem a Moita nos "principais concelhos do distrito de Setúbal"?
Assim ficamos sem saber se, afinal, sempre há desculpa para não se fazer o prometido, com a desculpa do costume...
Porque isto de prometer obra com o dinheiro dos outros tem que se lhe diga...

AV1 (já com net aparentemente operacional e o Blogger a andar quase a passo normal...)

Vocabulário Actual da Gestão Autárquica Moiteira - Letra P

Planeamento - Isto até era para ser um texto um bocadito longo, mas os últimos acontecimentos demonstraram por si mesmos aquilo que se pretendia evocar. O planeamento, CMM style, é uma das maravilhas do poder local nacional, alinhando com orgulho pelo nível mais baixo da bitola, tanto no que à calendarização e coordenação das obras diz respeito, como depois à execução do que se diz ter sido planeado. O caso da Marginal da Moita - e até nos podemos esquecer do camião - é simbólico: desrespeito pelos prazos, intermitência das obras e das interrupções de trânsito e, finalmente, quando tudo parece pronto, revela-se que afinal tudo só está bem à superfície. Alguém devia colocar a mão na consciência e tentar extrair consequências de tudo isto, ou na área dos projectos ou no da fiscalização da sua execução, passando pelo próprio processo de adjudicação, normalmente pelo preço mais conveniente e não pela qualidade. Mas como de costume ninguém é responsável por nada, pois basta lembrarmo-nos do que aconteceu com o dique. Enfim. Mas em Alhos Vedros estas asneiradas também são normais, sempre que se faz mais do que restaurar passeios. Alguém já se esqueceu do viaduto feito sobre a linha férrea que esteve fechado porque não tinha sido acautelada a desapropriação dos terrenos? Ou o imbróglio em torno do Parque das Salinas que, se exceptuarmos o espaço de equipamentos de lazer para os mais miúdos, já pareceu nascer velho? E mal concebido, tanto quanto ao escoamento das águas, como o próprio desenho no extremo noroeste, onde agora acabou por ser cortado? Isto para não falar no nível de ruído proveniente da proximidade da ferrovia e rodovia. Mas para o poder moiteiro, lazer em Alhos Vedros é cheirar fumos de escape e ouvir o comboio passar. Nada de estranho. Para terminar, apenas o detalhe das obras de ampliação da EN, como aparente contrapartida da instalação de superfícies comerciais na nossa freguesia: também como é habitual os acessos vão sendo feitos a posteriori, com o detalhe interessante de serem feitos já em época de chuvas e de regresso ao trabalho. Fazer aquilo na época baixa de trânsito e quando o clima ajudava, entre Junho e Agosto deveria ser contrário às normas do bom-senso, portanto...

AV1 (sem net desde o início da manhã, graças a um Sapo preguiçoso que permitiu um comentário muito apressado do assessor multiusos, que sobre a substância da matéria nunca diz nada..)