Continua aquele tipo de atitude de descolagem da realidade que, perante factos, discute minudências e que é perfeitamente impermeável a qualquer ironia.
A coisa é assim: a impermeabilização dos solos em zonas que foram húmidas até há poucos anos deve ser feita com conta e medida, assim como as intervenções em margens ribeirinhas não podem see feitas sem especiais cautelas. Qualquer chuvada menos dócil deixa logo à mostra o amadorismo dos projectos, a pressa da execução, o erro da intervenção.
Ora perante isto o que interessa discutir: quem tirou as fotos e quando, se o camião estacionou ou inverteu a marcha, se isto ou aquilo, se o meu texto é demasiado irónico ou coiso.
A mim interessa-me é saber se o dinheiro que foi gasto na Marginal moiteira foi ali apenas enterrado como no caso do dique - outra interveção faraónica com as consequências conhecidas - ou se serviu para algo mais do que redistribuir dinheiros do Polis.
E, já agora, se pretendem transferir "o espelho de água" para as estradas do concelho, de tal forma o escoamento das águas inexiste ou é insuficiente, transformando certas vias em autênticos lagos ou cascatas.
Quem quiser discutir se eu estou de peúgas às bolinhas ou aos quadrados, se uso slips ou boxers, esteja à vontade, mas não é bem isso que vos devia preocupar.
AV1 (de peúgas cinzentas lisas e boxers com o Cubitus, já agora)
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário