Nada que não se tivesse aqui previsto logo no início da obra.
Ainda me lembro de colocarmos aqui fotos de algum do material usado e brincarmos com a coisa, para sermos logo chamados de ignorantes.
Agora é o que se vê e que obedece às regras do costume:
1) Evidente incompetência na execução da obra.
2) Desculpabilização da autarquia, lançando os erros para cima da empresa que fez a obra.
3) Remendos na obra com continuação dos prejuízos para os munícipes.
Não me interessa se a empresa assumiu os custos dos remendos - pudera se assim não fosse - o que aqui me interessa chamar a atenção é para:
1) Quando foi lançado o concurso não foram incluídas no caderno de encargos as especificações técnicas dos materiais a usar?
2) Se não foram incluídas, porque não?
3) Se foram incluídas, quando foram avaliadas as propostas concorrentes, a CMM analisou devidamente a proposta vencedora?
4) Durante a execução da obra não houve fiscalização? O material esteve bem á vista e ninguém deu pelos defeitos de fabrico?
Não me venham com conversas da treta, que é tudo alheio à autarquia que, para todos os efeitos, é a dona da obra. O que se passou é claro e é paralelo ao que se passa em muitas obras públicas e não públicas. Apresentam-se propostas para ganhar e depois executa-se conmforme dá mais lucro, apostando no alheamento de quem deve fiscalizar tudo.
Fosse esta uma novidade por estas bandas, poder-nos íamos espantar muito.
Mas não é.
Agora resta ver se serve de emenda e de aviso para a engenhoquice que está a ser feita no alargamento da EN.
Os solos por ali também são o que são.
As necessidades de escoamento são grandes.
Tem tudo para dar buraco se o método usado for o mesmo da Marginal.
Depois não digam que os blogueiros são más-línguas.
Já sabemos é com o que contamos.
Uma obra à moiteira é e será sempre uma obra à moiteira, seja feita de forma directa ou indirecta.
AV1 (engenheiro, nos horários de almoço, com título do Jornal da Moita)
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1 comentário:
A obra de Santa "Ingracia" tinha de estar pronta para forasteiro ver. Mas dura, dura... É demais.
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