Ranho - substância que ocupa a cavidade craniana do moiteiro e que se vai acumulando e comprimindo nesse espaço desde principalmente desde o início da adolescência, a par do aparecimento da borbulhagem e da puberdade. Com efeito é nesse momento que os moiteiros jovens que até então ainda conseguiram resistir ao ambiente envolvente de ignorância presumida, sofrem transformações morfo-psicológicas que diferenciam o seu desenvolvimento de todo o resto dos grupos humanos, tornando-os um caso completamente à parte. à medida que o muco se estende pela capacidade craniana os neurónios vão morrendo e deixando a capacidade de raciocínio e memória do moiteiro irreversivelmente atingidas por um estado mental nebuloso e incapaz de desenvolver qualquer tipo de discurso articulado ou de linguagem perceptível para além dos urros que lança nas largadas ou à passagem da fêmea da espécie. Os efeitos desta patologia poderiam ser circunscritos caso o moiteiro se assoasse com a devida frequência mas a seu proverbial aos hábitos básicos de higiene fazem com que insista apenas em limpar as escorrências nasais com a manga da camisa ou casaco, pelo que a acumulação nunca pára.
É triste e algo nojento eu sei, mas uma criatura, ao que parece, habitua-se tanto mais facilmente quanto as capacidades intelectuais se vão minguando.Vladimiro Ranhoca (especialista em coisas otorrinolaringológicas e outras nojices moiteiras do género como o cerol do orelhame)
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