segunda-feira, novembro 06, 2006

Sob o fino verniz da modernidade...

... a realidade surge logo que algo fora da norma acontece.
Foram só necessárias umas bátegas de água mais fortes um pouco pelo centro e sul do país para nos reencontrarmos com o Portugal profundo que a retórica socrática não consegue esconder.
Gente a viver no limiar da pobreza, indefesa perante as intempéries, sem mais ajuda em muitos casos do que a solidariedade e amizade dos vizinhos.
Aldeias perdidas nos tempos do "choque tecnológico".
Só se for o choque da segunda revolução industrial, aquela ainda do século XIX, porque este Portugal profundo, envelhecido, empobrecido e esquecido, continua mais perto do passado que todos dizem renegar do que do presente/futuro radioso que alguns teimam em anunciar.

AV1

5 comentários:

Ponto Verde disse...

Mas com a banda larga e as cheias, as gentes do campo...podem agora surfar à vontade... (deve ser lido com muita ironia, pois para as vitimas das cheias e para a fragilidade de que são vitimas, o meu pesar. Nos idos de 85 (ou 86?) , ao serviço de uma unidade de elite do exército tive ocasião de socorrer populações vitimas de incêndios em Vila de Rei e de inundações em Reguengo do Alviela... vinte anos depois , pouco mudou)

Anónimo disse...

Viva o "Rambo(zinho) ponto verde". Ex-membro, diz ele, de uma unidade de elite do exército português. Não faz por menos.

Anónimo disse...

E o que tem isso que ver com o cu das calças?

Anónimo disse...

Não discuto gostos. Tu lá saberás onde o enfiar.

Anónimo disse...

Enfiar o quê, anormalóide?
E vai tratar por tu os teus colegas amoitados, que eu não sou teu camarada.