Confesso que "conheci" o actual Presidente francês através da banda desenhada satírica francesa, no Charlie Hebdo e na L'Echo des Savannes, recentemente defunta.
Por isso, calcularão que o vi retratado da forma mais corrosiva possível, sendo que o homem se presta a brilhantes bonecos dos cartonistas.
Se tudo o que me foi chegando sobre ele em termos de opinião esclarecida foi de molde a detestá-lo, sempre que o vi a falar ou soube dos seus truques polítiocos fiqeui com uma réstia de simpatiua.
Temos ali um tipo capaz de tudo para levar as suas ideias adiante.
O que pode ser bom ou mau, dependendo das ideias.
No caso do referendo europeu, não gosto das ditas.
Mas na forma como estabelece as suas prioridades ao serviço da França já gosto.
Mas o que eu acho mesmo é que poucos saberão ao certo o que Sarkozy pretende.
E o governo que ele escolheu é exemplo disso, colhendo gente em todo o lado, dando um espaço nada habitual a mulheres no executivo, nomeando uma descendente de um operário marroquino e mãe argelina para o Ministério da Justiça, assim como um fundador dos Médicos Sem Fronteiras, socialista, para a pasta dos Negócios Estrangeiros.
Em tempos de políticos liofilizados, baseados apenas na imagem e no discurso centrista, Sarkozy é um enorme encontrão no castelo de cartas.
Desculpem-me as almas canhotas mais puristas, mas eu vou ficar sentado para ver.
1 comentário:
Eu era apoiante da Ségolène, mas espero estar enganado em relação ao Sarkozy, espero que ele faça um bom trabalho porque uma França com boas politicas sociais é importante para toda a Europa.
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