quinta-feira, maio 24, 2007

O cérebro de Mário Lino é um deserto

Novamente da TSF, agora à laia de explicação, com o rabo meio entre o pernil de suíno ibérico:

«O ministro das Obras Públicas esclareceu que quando se referiu a «deserto» quando falava sobre algumas localizações possíveis do novo aeroporto de Lisboa falava apenas de Rio Frio, Poceirão e Faias.«As pessoas quando não têm argumentos deturpam a realidade. Estávamos a discutir as localizações do aeroporto. Sei muito bem que Almada, Montijo e Setúbal têm gente», afirmou Mário Lino à agência Lusa.
O titular da pasta das Obras Públicas frisou que Rio Frio, Poceirão e Faias são «vagamente povoadas» e que o «deserto era a zona de implantação do aeroporto». «Não me estava a referir ao Norte do Alentejo na sua generalidade», acrescentou.

Mas quero esclarecer que, para além, de uma metáfora - como José Junqueiro hoje se espremia por explicar no Fórum da TSF - o título deste post se refere apenas à parte de fora do cérebro de Mário Lino pois, como é sabido, o homem é assim como que a modos que careca.
Sabemos muito bem que deve existir algum neurónio vivo pelos lobos parietae e ocipital do senhor Ministro, quiçá mesmo o hipotálamo ainda esteja funcional e tudo.

O que fica por explicar é se Mário Lino considera mesmo uma desvantagem para a construção de um aeroporto que ela se faça numa zona pouco habitada, se prefere numa zona densamente habitada.
Porque se assim é, a Portela é que é.
Ou será que o que dá jeito é ter de pagar desapropriações de pessoas que vivam no local em zonas urbanas?
Será essa uma das vantagens da Ota?

1 comentário:

Anónimo disse...

Vou discordar ligeiramente, o cérebro do Mário Lino não é um deserto porque para deserto ainda teria que conter alguma coisa, nem que fosse areia. O cérebro do dito cujo é mais um vácuo, vazio absoluto e ainda vai com muita sorte pois ainda estou a partir do principio que o ml tem cérebro.