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Projectos PIN "furam" regras do ordenamento ambiental
«Manuel Pinho diz que as receitas "estão ao nível mais elevado de sempre", prova de que os turistas acreditam "no nosso país" a Os Planos de Potencial Interesse Nacional (PIN) são os sucedâneos dos projectos estruturantes, lançados em 1995 - que se destinavam a privilegiar os investimentos superiores a 50 milhões de euros. Ao abrigo desse diploma, no Algarve, foram aprovados o Vilamoura XXI e o Vale do Lobo III e Verde Lago (Castro Marim). No caso de Vilamoura, estimava-se que, quando atingisse plenitude, o investimento chegaria aos 500 milhões de euros. As contrapartidas públicas, nessa altura, rondariam os 100 milhões de euros, traduzidas na construção de infra-estruturas dentro e fora do empreendimento. Porém, só há cinco anos é que o projecto começou a ser executado.Vale do Lobo e o Verde Lago estão agora a dar os primeiros passos. O período de tempo entre a aprovação geral do projecto e o início da obra chega a ser superior a uma dezena de anos. Através dos PIN Mais, desde que o investimento seja superior a 60 milhões de euros, e tenha um "efeito multiplicador do crescimento económico e do emprego", o Governo promete reduzir os prazos de apreciação para metade do tempo que era habitual. A resposta em relação a estes projectos será dada entre num prazo de 60 a 120 dias. Manuel Pinho, na sua última deslocação ao Algarve, disse que as receitas do turismo "estão ao nível mais elevado de sempre", e isso "prova que os turistas e os investidores acreditam no nosso país". O dirigente do núcleo do Algarve da Liga Para a Protecção da Natureza, Fernando Pessoa, considera que os projectos PIN "não têm qualquer justificação, a não ser para furar as regras do ordenamento do território". O mais grave, acrescenta o arquitecto paisagista, "é que há projectos reprovados pelo Parque Natural da Ria Formosa que acabam por ser viabilizados pela direcção do Instituto da Conservação da Natureza (ICN)". "É uma vergonha o que se está a passar", desabafa. I.R.»
«Manuel Pinho diz que as receitas "estão ao nível mais elevado de sempre", prova de que os turistas acreditam "no nosso país" a Os Planos de Potencial Interesse Nacional (PIN) são os sucedâneos dos projectos estruturantes, lançados em 1995 - que se destinavam a privilegiar os investimentos superiores a 50 milhões de euros. Ao abrigo desse diploma, no Algarve, foram aprovados o Vilamoura XXI e o Vale do Lobo III e Verde Lago (Castro Marim). No caso de Vilamoura, estimava-se que, quando atingisse plenitude, o investimento chegaria aos 500 milhões de euros. As contrapartidas públicas, nessa altura, rondariam os 100 milhões de euros, traduzidas na construção de infra-estruturas dentro e fora do empreendimento. Porém, só há cinco anos é que o projecto começou a ser executado.Vale do Lobo e o Verde Lago estão agora a dar os primeiros passos. O período de tempo entre a aprovação geral do projecto e o início da obra chega a ser superior a uma dezena de anos. Através dos PIN Mais, desde que o investimento seja superior a 60 milhões de euros, e tenha um "efeito multiplicador do crescimento económico e do emprego", o Governo promete reduzir os prazos de apreciação para metade do tempo que era habitual. A resposta em relação a estes projectos será dada entre num prazo de 60 a 120 dias. Manuel Pinho, na sua última deslocação ao Algarve, disse que as receitas do turismo "estão ao nível mais elevado de sempre", e isso "prova que os turistas e os investidores acreditam no nosso país". O dirigente do núcleo do Algarve da Liga Para a Protecção da Natureza, Fernando Pessoa, considera que os projectos PIN "não têm qualquer justificação, a não ser para furar as regras do ordenamento do território". O mais grave, acrescenta o arquitecto paisagista, "é que há projectos reprovados pelo Parque Natural da Ria Formosa que acabam por ser viabilizados pela direcção do Instituto da Conservação da Natureza (ICN)". "É uma vergonha o que se está a passar", desabafa. I.R.»
2 comentários:
Maria, atão porqué que te pintas?
Pra ficar mais bonita, homem.
Atão porqué que na ficas?!
Assim vai Portugal, com uns quantos a encher e os outros a ficar mal.
E daqui só para baixo que ainda há muito para descer.
Ora essa!
Atão nã s'alembram do que diss'o Zé da Europa antes de bazar pa B'chelas:
"Batemos no fundo...mas agora é só fazer força com os pés todos ao mesmo tempo para virmos de novo à superficie!"
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