As alterações introduzidas pelo Governo nos regimes de segurança social implicam uma redução de 40 por cento no valor da pensão média dos portugueses, indica um relatório da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico), ontem divulgado.
O relatório Pensions at a Glance 2007 incidiu sobre 16 países que mudaram os seus sistemas de pensões na última década. Este trabalho mostra que Portugal é, entre os países da Europa onde foram feitas alterações, aquele em que a reforma é mais profunda, noticia o «Público». Só no México as alterações têm um impacto maior: uma redução de 50,6 por cento na taxa de substituição do último salário pela primeira pensão. Mas esta regra só se aplica aos trabalhadores que tenham entrado no mercado depois de 1997.
O valor calculado pela OCDE para Portugal é o dobro do referido pelo Banco de Portugal quando, recentemente, estimou em cerca de 20 por cento a quebra do valor médio das pensões que os portugueses estariam a receber em 2030.
Em Portugal, com as regras anteriores, a primeira pensão correspondia até agora, em média, a 90,1 por cento do último salário e era uma das mais elevadas dos países considerados, só ultrapassada pelos 107,6 por cento da Turquia, assinala a OCDE. Mas com o novo regime a taxa de substituição do salário cai para 54,1 por cento. Itália, Suécia e França são outros países da UE onde as alterações provocam reduções superiores a 20 por cento.
O relatório Pensions at a Glance 2007 incidiu sobre 16 países que mudaram os seus sistemas de pensões na última década. Este trabalho mostra que Portugal é, entre os países da Europa onde foram feitas alterações, aquele em que a reforma é mais profunda, noticia o «Público». Só no México as alterações têm um impacto maior: uma redução de 50,6 por cento na taxa de substituição do último salário pela primeira pensão. Mas esta regra só se aplica aos trabalhadores que tenham entrado no mercado depois de 1997.
O valor calculado pela OCDE para Portugal é o dobro do referido pelo Banco de Portugal quando, recentemente, estimou em cerca de 20 por cento a quebra do valor médio das pensões que os portugueses estariam a receber em 2030.
Em Portugal, com as regras anteriores, a primeira pensão correspondia até agora, em média, a 90,1 por cento do último salário e era uma das mais elevadas dos países considerados, só ultrapassada pelos 107,6 por cento da Turquia, assinala a OCDE. Mas com o novo regime a taxa de substituição do salário cai para 54,1 por cento. Itália, Suécia e França são outros países da UE onde as alterações provocam reduções superiores a 20 por cento.
.
Imagem do We Have Kaos in the Garden.
Sem comentários:
Enviar um comentário