CMM x Cidadãos

CMM x Cidadãos

(A situação até agora sobre o PDM da Moita e sobre as consequências que advirão se esse maléfico plano for implementado)

O poder moiteiro tem nestes 33 anos consecutivos de poder de partido único, neste caso o PCP, feito um montão de erros de percurso e já enunciamos uns quantos anteriormente, mas vamo-nos cingir ao mais crasso, o PDM, que andou escondido de rabo de fora e que no último ano saiu todo do esconderijo, qual lobo que saí do covil pronto a atacar os cidadãos.
Ao notarem lendo bem lidas as letrinhas pequeninas do PDM e vendo bem vistos os desenhos, começa-se a desenvolver na mente dos cidadãos da Barra Cheia e arredores a ideia que estão prestes a ser vítimas de um grande embuste, em que eles supostamente seriam a parte mais interessada, mas também a mais atingida por esse plano maléfico de implementar a REN numa zona tradicionalmente rural e que foi colonizada pelos caramelos que a tornaram apta à agricultura, devido a arrotearem as terras no princípio e depois fixando-se nelas. Essencialmente o problema é que os proprietários das terras da Barra Cheia e arredores (Várzea da Moita) eram impedidos de construir nos seus próprios terrenos que tinham sido desbravados pelos seus pais e avós e que até 2005 eram parte integrante da RAN.
Os cidadãos que não são as bestas quadradas que o poder moiteiro imaginava serem e que esse mesmo poder considerou erradamente que apenas “comiam e calavam”, transformando a implementação do PDM numa questão meramente burocrática que demoraria o seu tempo facilitando assim a criação de corredores desanexadores da REN nos sítios estratégicos que o conluio entre o poder local e os empreiteiros melhor se desenhasse . Se houver TGV desanexam-se os corredores para o TGV que o empreiteiro X, já tinha previamente comprado aos preços REN, inflacionados depois por se tornarem milagrosamente urbanizáveis.
O poder moiteiro errou aqui pela primeira vez na estratégia. Os cidadãos da Várzea da Moita já sabiam ler e já não eram info-analfabetos e pasme-se tinham cérebro que parecia funcionar melhor do que o dos seus “amigos da onça”, os detentores do poder local e “sus amigos” assessores e empreiteiros.
Criou-se pela persistência o movimento de activistas da Várzea da Moita, em que a presença brilhante do Ângelo. Excelente orador e perspicaz entendedor e decifrador das pequenas nuances e dos grandes planos que estão por trás deste PDM moiteiro, fez assim frente pela primeira vez em 33 anos ao poder moiteiro, que se tornou um verdadeiro polvo, com os seus tentáculos que se estendem a todos os pormenores da vida pessoal e profissional dos cidadãos do concelho da Moita. Mas as ameaças à integridade física e à própria existência do Ângelo, não começam ainda aí...
O segundo erro do poder moiteiro, foi ter descurado o poder da Blogosfera.
O AVP, foi o pai e a mãe de todos os Blogues do concelho da Moita, nasceu em Outubro de 2003 e o seu objectivo primário, como aqui o afirmamos diversas vezes, era de mera diversão, claro que com um sentido da valorização de Alhos Vedros, devido a sermos Alhos Vedrenses convictos os dois editores do AVP.
O outro motivo era a distanciação em relação aos moiteiros, entidade reconhecidamente retrógrada e o respeito aos Moitenses, cidadãos da Moita que merecem o nosso louvor, mesmo que discordemos deles.
Os moiteiros estão em todo o lado, nos becos mais escuros, nas lamas mais putrefactas e nos quintos dos infernos.
Os Moitenses, são cidadãos da Vila da Moita.
Ao menosprezo inicial, dado pelos poderes ao AVP, seguiu-se o nascimento posterior de todos os Blogues de Alhos Vedros e arredores.
O Banheirense foi uma tentativa do poder moiteiro lutar dentro da Blogosfera com as armas existentes na Blogosfera, adicionando-lhe as mais valias que o poder local dispõe. A calúnia e a difamação surgiram nesse Blogue pelos comentários anónimos e apareceram personagens sinistras, como o Vigilante que ameaçavam e propunham rixas e duelos virtuais.
Os activistas da Várzea da Moita aproveitaram o impulso dado pelo AVP à blogosfera local e à sua crescente visibilidade para expor em dois tempos:
· Apoiou o começo da luta dos activistas da Várzea e foi publicando as resmas de documentação que o Ângelo e os activistas encontraram na pesquisa sobre o embuste do PDM Moiteiro.
· Houve depois um hiato em que os activistas não davam formas de apresentar luta activa, que coincidiu com a suspensão do PDM.
· O AVP achou (e acha) que os outros problemas no actual concelho da Moita foram sublimados pelos activistas da Várzea e em post da altura, o AVP abandonou “aparentemente” as barricadas desses activistas para os reacordar.
Foi um pequeno truque, que mereceu vigorosas réplicas do Ângelo, que nos explicou que aparentemente a luta tinha adormecido, porque o PDM aparentemente estava nesse momento adormecido e que as nossas lutas eram também lutas do activistas da Várzea, mas que o enfoque seria a revisão do PDM, sempre.
Foi com agrado que vimos a resposta pronta dos activistas. Afinal havia luta, de bastidores, mas luta.
Pouco tempo passou e o PDM voltou à carga com toda a máquina de poderes e aparelhismos, assessoriais e lubrificados, e prontos desta vez para destruir, ou pelo menos menorizar, a luta dos activistas da Várzea. Mas o problema é que neste hiato, os activistas não estiveram parados e estavam pesquisando e buscando todos os meios de evitar que o PDM moiteiro fosse implementado. Os activistas estiveram preparando uma Revolução Trankila de que o AVP ia sendo informado continuamente.
A estratégia é a coisa mais importante numa guerra e as batalhas podem ou não ser vencidas mas o objectivo é sempre a vitória nessa guerra...
Foi aqui que começaram as ameaças, inclusive de morte, ao Ângelo.
A organização da “conferência...”, que se efectuou realmente e tendo um boicote activo moiteiro, criou nesse poder uma paranóia de sobrevivência e “emudeceu” o Banheirense durante algum tempo.
O boicote que os media locais fizeram ao evento, apenas se salvou porque algumas pequenas linhas apareceram no “Margem Sul” e no “Jornal da Moita”, destacando-se ainda a entrevista dos activistas à Rádio Pal e uma cobertura ampla da Conferência sobre Solos dada pelo jornal independente “O RIO”, ao importante evento.
Os Portais da Península de Setúbal e os Media Nacionais, pouco destaque deram ao evento, exceptuando o Público, uma breve referência de Marcelo Rebelo de Sousa nas suas escolhas. Os blogues locais e agora também os blogues nacionais difundiram tudo o que podiam com os escassos meios de que dispõem.
A oposição da Moita (PSD, PS e BE) estiveram presentes na conferência e depois divulgaram também as sua posições, destaco os Vereadores Joaquim Raminhos, Vítor Cabral e especialmente o camarada Luís Nascimento, que se mostrou à esquerda da esquerda arquista pós-revolucionária, o BE.
A resposta a Vítor Alves Pereira, nesta última edição d’O RIO, mostra que a esquerda não se esgota no Marxismo-Leninismo, que são uma falácia, mas que pode apresentar nuances quiçá Anarquistas (Kroptkinianas, é claro!, que é uma das linha do AVP) dentro do PSD, gostei especialmente do regresso da palavra “Social-Fascismo” tão esquecida ultimamente e que é sempre importante recordar !
O Actual!
· A PJ vai dois dias investigar as instalações da CMM, nomeadamente os Gabinetes do Presidente, dos Arquitectos e dos vereadores...
· O AVP é ameaçado continuamente em dezenas de comentários que não foram nem serão apagados, na forma parecem idênticos aos da primeira fase da luta do PDM, mas são menos plurais e muito mais agressivos, o que denota um desnorte e um descontrole maior por parte do(s) ameaçador(es) que parece que está a lutar pela sua própria sobrevivência.
· O staff do Banheirense, especialmente o N.C. distanciam-se da polémica e postam coisas irrelevantes, dizendo coisas óbvias como “a justiça tem de funcionar... A justiça faz-se nos tribunais e não na imprensa nem nos blogues”.

O processo vai entrar noutra fase, vamos esperar....

AVP (Alhos Vedros ao Poder)