Uma tirada, se bem que adequadamente populista e não sei se totalmente genuína, com a qual concordo com Mário Soares. Quando inquirido sobre a remuneração dos políticos - e contra a corrente que afirma que só bem pagos estão imunes às tentações - respondeu que o exercício do cargo de ministro, de deputado e/ou de Presidente da República já é honra suficiente para quem os exerce, sendo a questão remuneratória de carácter acessório.
Pois.
O problema é que o pessoal que agora anda por aí, quando já tem algum, começa a faltar-lhe o sentido de serviço à República. Os que ainda não o têm, querem métodos rápidos de lá chegarem, directa ou indirectamente e a República que se dane.
Basta ver o que fazem aqueles que se serviram bem durante os governos do Cavaco e do Guterres e olhar para quem ficou agora para as sobras.
AV1
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