Importa-se de repetir ?

A TSF está a fazer entrevistas aos mandatários, ou algo parecido, das candidaturas presidenciais após o noticiário da uma da tarde.
Hoje apanhei uma senhora (de que não ouvi o nome ou reconheci a voz naquele bocadito) que apoia o Manuel Alegre e que, apesar das sondagens, me pareceu demasiado chocha para o posto.
Ontem tinha sido a vez do mandatário do Louçã, um tal José Manuel Pureza que, a meio do solilóquio se sai com duas frases, quase de seguida, que transcrevo de forma infiel e apenas de memória mas com o sentido intacto:
1) «O próximo Presidente da República não deve ser alguém obcecado com consensos.»
2) «Francisco Louçã é o candidato que é mais capaz de congregar o maior número de portugueses em torno de causas...etc, etc»

Ora bem, ora bem...
Ou a definição de consenso deste senhor não bate certo com a minha, ou então está visto que já assumiu que o Louçã não será o próximo Presidente.
Claro que a conversa prosseguiu, amena, com o jornalista enredado no seu guião e claramente desatento em relação ao conteúdo das respostas que lhe eram dadas.
Mas, com mandatários destes, quem precisa de adversários ?

AV1