Consta

Pois é verdade.
Consta aí que os chefes distritais da empresa de segurança local mandaram os vigilantes voltar para os barracos.
O engraçado é que tudo aquilo que usaram para nos acusar a nós no AVP, ao Brocas, ao Mário da Silva, ao M&p, etc, afinal é verdade mas é para eles próprios.
Apareceram com a aproximação das eleições, depois do batedor de serviço já ter reconhecido o terreno, e só não se foram logo embora porque dava muito nas vistas.
Entretanto, quer aqui, quer no Barreiro, deixaram um rastro fétido de lodo podre por todo o lado por onde passaram.
À boa velha moda trauliteira, distribuíram ameaças, intimidações, calúnias, boatos e baboseiras em doses cavalares, com o beneplácito de quem não quis sujar as mãos e aparecer com pose de estadinho.
Mas ideias e propostas sobre o conselho, ZERO.
No par de meses que por aí enxameram só se lembraram de falar na água, na água, mas nada fazem quanto a questões tão ou mais importantes do que essas para a qualidade de vida dos munícipes.
Restam-nos apenas os folhetos de propaganda demagógica que, a ver pelo que já andam a fazer e a justificar, não vai ser cumprido por causa do Poder Central, é claro.
A falta de vergonha e de ética é demasiado óbvia, mas parece que é o que muito malta gosta e, quando andam mais animados, até lhe chamam coerência.
Não é.
É apenas uma profunda falta de civismo e de cultura democrática.
Agora vão ficar nas tumbas mais 3,5 anos, e ressuscitarão quando sentirem de novo as gamelas em perigo.
Por enquanto, meteram-lhes os açaimes e mandaram-nos desaparecer da circulação e fingirem que são munícipes respeitáveis como quaisquer outros.
Mas não são.
Ainda se a forma como se evaporaram quisesse dizer que iam fazer alguma coisa de jeito, vá que não vá...
Mas pelo atabalhoado andar da carroça, só a asneirada irá ter continuidade.
Resta saber se quem tem a responsabilidade de fiscalizar os desmandos e de forçar o controle da legalidade dos atropelos está para se aborrecer e para ir à luta.
Nós, ao contrário das hordas destacadas para nos desanccar, estamos por aqui e, ao contrário delas, fazemo-lo em defesa do que achamos os interesses da nossa terra e como forma de (mesmo fraca) pressão sobre a consciência que resta a certa gentalha.

AV1