Em Alhos Vedros, se bem repararam, permanece ainda alguma actividade de pastorícia, relembrando-me os tempos de infância em que, pelos terrrenos em redor da terra, pastavam pacificamente carneiros e ovelhas que ao final do dia lá iam, balindo quase alegremente, a caminho da árdua ordenha.
Confesso que me admiro como ainda é possível existir(em) rebanhos em Alhos Vedros e como é possível encontrar pasto para estes simpáticos ovinos lãnzudos de quatro patas.
Já quanto aos ovinos de duas patas, a carneirada humana que por aí anda, ao que parece o pasto não falta e até tudo aponta para, ao contrário dos seus pacíficos parentes, quererem tornar-se uma espécie dominante e exterminadora, mais que não seja pela asfixia que produzem ao seu redor, em virtude do número e apetite voraz.
Mas a este apelativo tema voltarei em breve (e não me esqueci da análise da relação da prostituição no Pinhal de Coina e a evolução económica da península de Setúbal, só que é assunto que existe investigação no terreno e fora dele), mas quando estiver menos dado a arrear forte e feio no lombo da carneirada de duas patas.
AV1 (com foto do Brocas)
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