Caros Amigos do AVP,
Obrigado por falarem de mim, mesmo que seja “mal”, o pior para um artista é a ostracização e o menosprezo por parte do Poder e da Cultura locais...
A frase que me apeteceu dizer na comemoração dos 20 anos da CACAV, colectividade de que foi participante activo durante muitos anos, apenas demonstrou um sentimento de estima “jocosa” para com a Cooperativa, não imaginei que tal singela frase, surtisse um efeito tão devastador neste pântano em que vivo.
“A CACAV é a Colectividade Melhor Cá e C’ouve !”, é uma expressão Alentejana que sempre os meus pais utilizaram, não no contexto dessa Cooperativa, como é evidente, mas em termos latos, por exemplo: “O dinheiro é a melhor coisa Cá e C’ouve !”, eu sei que as piadas alentejanas do Sul do Guadiana, são muito difíceis de entender, a quem não está identificado com essa cultura, mesmo assim vou tentar explicar a frase, o CÁ, é o que há...O C’ouve é o que houve...
Neste momento a nível pessoal, é para mim mais importante gerir os silêncios ou neste caso as omissões, do que divulgar a informação que possuo e a seu tempo e ponderadamente irei expondo, sobre o meu projecto de vida profissional e também político, aqui em Alhos Vedros e as consequências da insubmissão aos poderes, sejam eles quais forem, de que tenho sido objecto.
Na comemoração dos 20 anos da CACAV, brinquei um pouco com a possibilidade que teria de aproveitar o momento, utilizando o “tempo de antena” que o Raminhos me tinha dado, quando fui falar sobre a CACAV, porque naturalmente e porque não sou estúpido, noto que as pessoas que eu conheço, ou pensava conhecer, especialmente aquelas que neste momento estão em posições temporárias de poder, me associam com objectivos e causas de que não sou o mentor e também devido a esquemas de grupo e partidárias que me ultrapassam, mas a que não sou indiferente.
Por isso optei por apresentar uma frase comum, que representa no fundo uma concepção Hegeliana de existencialismo que todos concordam que seja um entendimento do advir... embora eu seja um romântico que nada se identifica com isso.
Nunca fui de desistir de lutas, mas por vezes é preciso dar um tempo a nós próprios e deixar que o futuro se encarregue de nos confirmar ou não, se temos razão ou a falta dela.
Luís Cruz Guerreiro
A frase que me apeteceu dizer na comemoração dos 20 anos da CACAV, colectividade de que foi participante activo durante muitos anos, apenas demonstrou um sentimento de estima “jocosa” para com a Cooperativa, não imaginei que tal singela frase, surtisse um efeito tão devastador neste pântano em que vivo.
“A CACAV é a Colectividade Melhor Cá e C’ouve !”, é uma expressão Alentejana que sempre os meus pais utilizaram, não no contexto dessa Cooperativa, como é evidente, mas em termos latos, por exemplo: “O dinheiro é a melhor coisa Cá e C’ouve !”, eu sei que as piadas alentejanas do Sul do Guadiana, são muito difíceis de entender, a quem não está identificado com essa cultura, mesmo assim vou tentar explicar a frase, o CÁ, é o que há...O C’ouve é o que houve...
Neste momento a nível pessoal, é para mim mais importante gerir os silêncios ou neste caso as omissões, do que divulgar a informação que possuo e a seu tempo e ponderadamente irei expondo, sobre o meu projecto de vida profissional e também político, aqui em Alhos Vedros e as consequências da insubmissão aos poderes, sejam eles quais forem, de que tenho sido objecto.
Na comemoração dos 20 anos da CACAV, brinquei um pouco com a possibilidade que teria de aproveitar o momento, utilizando o “tempo de antena” que o Raminhos me tinha dado, quando fui falar sobre a CACAV, porque naturalmente e porque não sou estúpido, noto que as pessoas que eu conheço, ou pensava conhecer, especialmente aquelas que neste momento estão em posições temporárias de poder, me associam com objectivos e causas de que não sou o mentor e também devido a esquemas de grupo e partidárias que me ultrapassam, mas a que não sou indiferente.
Por isso optei por apresentar uma frase comum, que representa no fundo uma concepção Hegeliana de existencialismo que todos concordam que seja um entendimento do advir... embora eu seja um romântico que nada se identifica com isso.
Nunca fui de desistir de lutas, mas por vezes é preciso dar um tempo a nós próprios e deixar que o futuro se encarregue de nos confirmar ou não, se temos razão ou a falta dela.
Luís Cruz Guerreiro
Sem comentários:
Enviar um comentário