quinta-feira, maio 11, 2006

Série Baboseiras do Novo Milénio

Merece desde já inaugurar esta série uma passagem - entre muitas ao que parece - do livro de vingança póstuma de Manuel Maria Carrilho pela sua merecida derrota na campanha para a CML, um dos exemplos mais gritantes de aliança entre uma enorme auto-estima, o completo vazio de substância e uma profunda incapacidade de encontrar limitações em si mesmo, para não falar em desonestidade a vários níveis.
O homem dispara em todas as direcções, incluindo contra o jornal que lhe alimentou o ego durante bastante tempo, dando-lhe espaço de honra para se tornar notado, e contra o empresário que ainda hoje alimenta os rendimentos da sua distinta e elegante esposa.
Morder na mão que nos dá de comer é sempre triste.
Mas vamos à citaçãode memória a partir da peça da RTP:

«Eu perdoo sempre e esqueço depressa.» (MMCarrilho, Sob o Signo da Verdade)

Isto depois de 200 páginas a demontrar o contrário, é mais do que desplantel...
Os meus sentimentos ao Manuel Alegre por, ao que parece, estar presente nesta palhaçada.

Zé Pasmo

2 comentários:

Anónimo disse...

Há dúvidas acerca do q o autor descreve qunato à "organização" das campanhas???

AV disse...

Não...
Mas uma criatura não se deve queixar só quando lhe sai a fava.
Ou alguém se esqueceu da promoção que o Expresso fez a esta alma penada quando se armou em "crítico" dentro do PS e se candidatou à liderança ?
Morder a mão que deu de comer, repito é feio.
E denunciar as maquinações só quando elas saiem à casa é batota.
Este tipo fez muita asneira, política e não só, e não consegue perceber que o principal obstáculo á sua carreira é ele mesmo.

Agora quanto ás orquestrações, claro que as há e de forma declarada. Tomara eu que ele denunciasse outras coisas...