terça-feira, junho 06, 2006

Agostinho da Silva, o grande ideólogo português

Considero Agostinho da Silva o grande ideólogo português e o mentor da minha ideia de Portugal no mundo.
O advir de uma nova consciência mundial da língua e cultura portuguesas no mundo são para mim o desígnio da minha pátria, mas também deveria ser o desígnio de todas as pátrias que falam o Português.
Por isso acho prioritário o acordo ortográfico, para que o Português seja efectivamente a língua mais versátil e das mais faladas do mundo, mas não com Portugal como principal mentor desse desígnio, mas apenas como mais um dos seus participantes.
O Português falado no Brasil, trouxe à nossa Língua, uma versatilidade e adaptabilidade, que em muito contribuiu para a sua evolução, Angola e Moçambique serão também participantes activos dessa nova etapa do comunicar em Português contribuindo todos os Países Lusófonos para o desenvolvimento da Língua Portuguesa.
Sou favorável à adesão do Galego à comunidade Lusófona, mas serão os Galegos a terem de evoluir linguísticamente e não os países que falam já o Português, a regredir, para o arcaico, Galego...
Considero o Galego que se fala actualmente em grande parte da Galiza e que foi imposto por Castela, uma pré-história do Português e como tal também os integralistas linguísticos Galegos, que falam e escrevem já em Português.
A miscigenação que os portugueses criaram racial e culturalmente são para mim os valores mais importantes do nosso legado histórico.
O mundo tem tudo a aprender com “o homem Cordial”, criação da nossa empresa dos Descobrimentos e que tão bem Sérgio Buarque de Holanda apresentou como o estereótipo da forma de estar do português tropical.
Agostinho da Silva tem ainda de ser estudado como o Homem Total Português, os seus desígnios para a lusofonia têm de ser analisados porque são precisos, nesta altura de grandes conflitos religiosos e civilizacionais.
O antagonismo das culturas acontece porque não se asseguraram as condições básicas da evolução da espécie humana.
Ø O sentido da existência dum desígnio que vá além da vida material, mas que transcenda as religiões, pois elas são limitadoras da evolução humana, porque todas as religiões monoteístas teimam em achar que são as únicas detentoras da verdade e da salvação.
Ø A todos temos de dar tudo, de acordo com as necessidades de todos.
Ø Cada indivíduo é único e capaz do pior e do melhor que a espécie humana tem de potencial. É preciso potencializar o bem, para existir evolução da espécie.
Ø A soma das capacidades de todos os povos é superior à capacidade evolutiva de cada povo, por si só.
Ø A espécie humana tem na miscegenação o grande desígnio, para que possa sobreviver como espécie e manter-se viva neste planeta e no universo.
Ø As guerras são consequência dos seres humanos não se verem como uma espécie mas como raças, divididas pelas regiões, cores de pele e culturas.

(Manuel Pedro)

2 comentários:

AV disse...

Demasiado místico para a minha tradicional racionalidade.
É uma ideologia muito gira, em tese, mas que nem os seus arautos locais praticam.

AV1

Anónimo disse...

É pá, deixa-te de tretas.