Nuno, você põe a questão em termos de processo democrático normal, que é coisa que eu não entendo ser possível neste momento, perante o poder que representa e que aparentemente lhe aufere uma base de segurança, porque está consolidado há 32 anos, no concelho da Moita.
Não pertencemos nem somos militantes de nenhum partido político.
A sua situação é confortável no sentido de ser um elemento de um grupo eleito, democráticamente, a CDU, e que representa a maior parte da população do concelho.Quando nos diz para dar-mos a cara e reunir consigo, terá de entender que a aceitação desse convite, implicitamente seria uma forma de quebrar o nosso anonimato, que pretendemos manter.
Se quebrarmos esse anonimato, não será seguramente consigo e isto não é para o menosprezar a nível pessoal, mas desde o momento em que participa do poder, concerteza que aceita as regras do poder e a sua hierarquização, quando for o momento apresentar-se-á, um pedido ao presidente da Câmara da Moita e será com ele a discussão, se assim o entendermos e acharmos conveniente para a nossa estratégia política, quando ele se disponibilizar e se se quiser disponibilizar, porque como lhe afirmei, somos a verdadeira oposição ao vosso poder, heterodoxa, mas democrática, também, porque parte da base, do Povo e não é organizada ou hierarquizada em termos partidários, funcionamos como células independentes e cada um manifesta as suas opiniões independentemente, só em casos de manifesta incompetência, fazemos comunicados comuns, como é este o caso !
Atendendo a que na vida política local e visto que os outros partidos da chamada oposição democrática não parecem disponíveis para criarem uma oposição credível e só se mostram nas vésperas das eleições autárquicas, nós assumimo-nos como oposição.
Deveremos esclarece-lo também que os métodos não convencionais que utilizamos de oposição, tem uma base que deveria ser intelegível a si Nuno e a todos os militantes do PCP, porque muitos formas de oposição ao Salazarismo foram utilizadas por nós, foram utilizadas pelo seu partido, como a imprensa clandestina, os pseudónimos e a acção directa.
A luta armada, que foi abandonada pelo PCP, em meados da década de 1950, também não está nos nossos planos, como deve saber, mas a luta contra o estado de coisas a que chegou Alhos Vedros e o Concelho da Moita, pode ter diversas e criativas formas de impacto, esteja atento pode ser que seja surpreendido.
Para esclarecimento a todos os leitores, o AVP, o Alhos Vedros City o Brocas Vetus e vários outros Blogs de Alhos Vedros, não têm nenhum partido político português, ou estrangeiro ou qualquer grupo financeiro ou empreiteiro, português ou estrangeiro a financiar a sua estratégia e surpreendentemente para si ou talvez não, somos apenas cidadãos do concelho, preocupados com o concelho da Moita, especialmente Alhos Vedrenses.
AV1, AV2, Brocas e Oliude
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