sábado, junho 24, 2006

Obviamente...

Com todo o património imobiliário do concelho da Moita a cair e a derrocar, de que o quartel da GNR da Moita, edifício camarário é mais um exemplo (os militares da corporação, foram deslocados para o quartel da Baixa da Banheira, por manifesto perigo de lhes cair o quartel em cima, como foi noticiado pelo jornal "Correio da Manhã"), como tem dado a conhecer o AVP, o Alhos Vedros Visual, o Alhos Vedros City e o Brocas, é lamentável que o Nuno Cavaco, no "Banheirense", não se pronuncie, neste momento sobre isso e poste estes artigos, concerteza bastante importantes, mas irrelevantes perante a gravidade a que esta gestão ruinosa do concelho da Moita, por parte do seu partido, que durante estes 32 anos de poder, se dedicou a fazer obras de fachada de que é exemplo a marginal empedrada da Moita, que foram feitas para ganhar votos, descurando o restauro de edifícios em risco e não havendo intervenção da CMM, nos aspectos prioritários que são:
1) A destruição do Dique da Moita, causador do assoremento e aumento do nível das lamas da caldeira da Moita em mais de 2 metros, desde que as retiraram e jogaram para as antigas salinas, contíguas à caldeira, acabando com todo o ecossistema de sapal que continham e custando mais de um milhão de contos ao erário público e impedindo a livre circulação de barcos, restringida por um canal de exíguas dimensões e de difícil navegabilidade, onde só é possível no pico da maré alta, fazer os barcos sair ou entrar da caldeira.
2) A saída imediata do desmantelamento de barcos do caís novo de Alhos Vedros, devido ao perigo de envenenamento das águas, por substâncias tóxicas, que despeja contínuamente no rio Tejo e pela destruição contínua do ecossistema e da zona ribeirinha mais importante de Alhos Vedros.
3) A construção da ETAR, para as águas residuais urbanas, que há muito teria de ser feito e não precisaria de ser uma mega-ETAR, para o Barreiro e Moita mas sim pequenas Etares para cada freguesia do concelho da Moita.
4) A reabilitação de edifícios antigos nos núcleos históricos de Alhos Vedros e Moita e a promoção da reabilitação de edifícios degradados em todo o concelho.
5) O aterro de fábricas desactivadas, que são abrigo de tóxico-dependentes e uma afronta diária aos olhos dos cidadãos munícipes, que lhe são vizinhos, como é exemplo as instalações da Helly-Hansen/Norporte, em Alhos Vedros ou da fábrica de cortiça em risco de derrocada na estrada do Rosário na Moita.
6) A paragem imediata de mais construção imobiliária na frente ribeirinha, em Alhos Vedros, na Quinta da Fonte da Prata, na Baixa da Banheira perto do Parque José Afonso, no Gaio e no Rosário, sem antes se fazerem ETARes, para tratar os esgotos dessas novas urbanizações, que cada vez, em maior quantidade são despejados sem tratamento no Rio Tejo.
Por todos estes motivos e porque representamos a verdadeira oposição política, o que temos a dizer ao poder que contínuamente e sistematicamente durante 32 anos, tem vindo a desqualificar a nossa qualidade de vida e ainda se atreve a ter como lema, "Bem estar, à beira Tejo", é:
Obviamente, Demitam-se !

Texto original do Oliude, retomado e retocado pelo AV2 e subscrito pelo AV1 e Brocas

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