sábado, junho 03, 2006

Como (não) seria de esperar II

Sobre o que se passa em Timor, por falta de conhecimentos aprofundados, vou deixar de lado as questões relativas aos quid pro quos diplomáticos luso-australianos sobre quem mandará em quem no terreno por lá.
Fica apenas a retardada nota de espanto quanto à incapacidade lusa de ter meios aéreos próprios para deslocar os efectivos da GNR até ao outro lado do mundo.
É preciso fretar aviões a privados.
E, ao que parece, a primeira empresa com quem havia um acordo baldou-se.
Pressão australiana, dizem os justificativos oficiosos.
Mas o problema não é esse.
É que eu estou lone de ser militarista, mas também não gosto de ser miserabilista.
Então nós não temos 2 ou 3 aviões de transporte que seja, capazes de fazer o transporte de uma centena de homens com o respectivo equipamento?
Mas que pobreza franciscana.
Realmente, se um dia os castelhanos nos voltassem a invadir, parece que tínhamos de voltar a usar chuços e padeiras como guarda avançada.
O que vale é que ele devem achar menos complicado irem-nos comprando às fatias.
E sempre sujam menos o ambiente.

AV1

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